Empossado na sexta-feira (1º), o refeito Emanuel Pinheiro ainda espera apaziguar os ânimos dentro do seu partido, o MDB, que logo após sua vitória no segundo turno, em 29 de novembro, passou a ser palco de disputa pelo diretório municipal.

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O presidente regional, deputado federal Carlos Bezerra, decidiu tirar o advogado Rodrigo Faiad, aliado de Emanuel, do comando e colocar a deputada estadual Janaina Riva, que se tornou uma das principais críticas do prefeito. Com a queda de braço, a emedebista acabou não sendo efetivada no cargo até então.

Para Emanuel, a rusga criada logo após sua reeleição é desnecessária. Nega que o movimento tenha o objetivo de pressioná-lo por mais cargos dentro do Palácio Alencastro.

“Não aceito isso (faca no pescoço por cargo). O MDB já tem o prefeito, que é o maior cargo do município. Além disso, tem a secretária de Educação, Edilene de Souza Machado, que é da Executivo municipal do MDB, e ainda tem o secretário de Planejamento, Zito Adrien.

O chefe do Alencastro ainda classifica como absurdo a possibilidade de retirar Faiad do comando da legenda na Capital. “Na verdade, essa mudança nunca se concretizou, foi muito falada, acho que num momento de emoção. Seria um absurdo. Já foi um absurdo esse falatório todo, imagina concretizar uma mudança com o único prefeito de capital do MDB reeleito”.

Apesar do entrave e dos convites para filiação de quase dez partidos, Emanuel afirma que permanece na sigla e que aguarda tudo ser resolvido. Adianta que já está organizando uma reunião com os outros 23 prefeitos emedebistas de Mato Grosso, para estreitar laços.

“Por mim, está terminada a conversa. Bezerra teve Covid-19 e devemos respeitar o seu tempo de recuperação para conversarmos. Não existe retirar o Faiad (da presidência do MDB municipal). Está aí o resultado, o MDB não só reelegeu o prefeito, única Capital que reelegeu prefeito do partido, como também voltou a ter uma bancada na Câmara e, além disso, elegeu o presidente do Legislativo”, completou.