O ex-governador Júlio Campos (DEM) criticou a atuação do governador Mauro Mendes (DEM) em relação ao município de Várzea Grande. Segundo ele, que foi derrotado na última campanha eleitoral, em que concorria a suplente de senador, a agora ex-prefeita Lucimar Campos (DEM) contou apenas com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e da bancada federal durante seus últimos quatro anos de mandato.
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“Neste atual governo nós não tivemos nenhum apoio por parte do governador do Estado, todos os recursos, todas as obras foram com recursos dos cofres da Prefeitura e com recurso e apoio do Governo Federal. Nós podemos dizer que o presidente Jair Bolsonaro realmente valorizou e liberou recursos federais, das emendas dos nossos deputados e senadores lá em Brasília para o município de Várzea Grande. O senador Jayme Campos, o senador Carlos Bezerra saiba que nós várzea-grandenses reconhecemos o apoio que o presidente Bolsonaro deu nessa gestão”, disse, durante a posse do prefeito Kalil Baracat (MDB) na última sexta-feira (1).
Júlio também afirmou que espera que a relação com Mauro Mendes seja melhor na gestão de Kalil do que foi com Lucimar, e pediu ajuda do deputado Carlos Bezerra (MDB) para tanto. “Queremos também dizer que esperamos que o atual governador Mauro Mendes seja mais condescendente com a nova gestão, que realmente olhe Várzea Grande e a administração do Kalil Baracat com mais carinho. Entendeu, senador Carlos Bezerra? O senhor que é bastante ligado ao governador, faça um apelo para que o coração dele seja mais favorável ao município de Várzea Grande a partir de hoje na gestão de Kalil Baracat. Precisamos do apoio do governo do estado, precisamos do apoio do Governo Federal”.
Júlio Campos e seu irmão, o senador Jayme Campos (DEM), se desentenderam com o governador Mauro Mendes (DEM) ainda na campanha eleitoral de 2020. Na ocasião, apesar de o Democratas ter indicado o nome de Júlio para suplente na chapa do candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB), o governador decidiu apoiar Carlos Fávaro (PSD), sob o argumento de que o então senador interino havia apoiado Mendes na campanha ao Governo. Desde então, as relações da família Campos com o governador ficaram estremecidas.
