O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que os “apaixonados” por sua gestão, que o ajudaram a se reeleger, não gostaram do nome do maestro Fabrício Carvalho (PDT) ter sido uma das opções para assumir a pasta da Cultura, já que ele se manteve neutro no segundo turno das eleições. Segundo o prefeito, os nomes do staff devem ser anunciados até o próximo dia 15 de janeiro, no entanto, a data poderá ser alterada novamente.
Leia tam bém:
Emanuel diz que MDB na AL foi ‘vaquinha de presépio’: “não quero um partido com esse comportamento”
“Fiz um compromisso com meus aliados de primeira hora desde o primeiro turno, e que teve uma soma... houve valor agregado no segundo turno, com novos apoios, eu tenho o compromisso de ouvi-los. Eu vou ouvi-los. Eu estou discutindo com eles, deve ter uma reunião se não for amanhã de manhã, segunda-feira, onde eu vou ouvi-los, e eu disse até dia 8, mas eu estendi até dia 15”, explicou. Segundo ele, até lá um interino deve assumir a pasta da cultura.
Sobre o maestro Fabrício Carvalho, especificamente, ele afirmou que é “um grande nome”. “Respeito demais o maestro Fabrício, ele enriquece qualquer gestão. O [vereador] Lilo volta para a base com força total, ele é do PDT e meu parente... há um respeito muito grande à história e à legitimidade dele [maestro], mas há uma reação muito forte pela falta de posicionamento dele no segundo turno. Essa eleição foi uma eleição de apaixonados, é ‘ame Emanuel ou odeie Emanuel'. Graças a Deus os que amam é maior. Tem mais gente... então os que amam não estão aceitando muito fácil, mas entendem que não podem me amarrar na gestão pública que é uma evolução, a grande força minha com a população cuiabana”.
O maestro foi candidato a vice-prefeito na chapa de Gisela Simona (PROS) no primeiro turno das eleições. No segundo turno, enquanto a suplente de deputada abraçou a campanha de Abílio Junior (PODE), Fabrício preferiu se abster ao invés de apoiar algum dos candidatos. Apesar da ‘pressão contrária’, Emanuel não descartou o nome, e disse que esse obstáculo “não é insuperável”.
Outros nomes em discussão para a pasta, segundo o prefeito, são o do adjunto Justino Astrevo, Carlina Jacob e Cybele Bussiki. Sobre o ex-vereador Marcus Fabricio, que chegou a confirmar ao Olhar Direto que foi convidado, Emanuel desconversou.
“Justino Astrevo é um grande nome, representa legitimamente o setor, maestro Fabrício eu expliquei o percalço, o pequeno obstáculo, eu digo pequeno porque não é insuperável, nossa base é muito ativa e quer o melhor por Cuiabá, mas é uma realidade, é um grande nome. Carlina Jacob é um grande nome, Cybele Bussiki é um grande nome, então temos grandes nomes que estão sendo... Marcus Fabricio que lançaram, acho que confundiram Marcus Fabricio com Maestro Fabrício, sei lá... lançaram o nome dele aí, mas também é um grande nome”, limitou-se a dizer. Além da Cultura, seguem sem nome para secretário as pastas da Mobilidade Urbana (Semob), Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Saúde, Ordem Pública, dentre outras.
