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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Clínicas particulares de Cuiabá não têm previsão para compra de vacinas contra Covid-19

Foto: Reprodução/Ilustração

Clínicas particulares de Cuiabá não têm previsão para compra de vacinas contra Covid-19
Clínicas de Saúde de Cuiabá, que realizam a aplicação de vacinas, ainda não têm previsão para a aquisição das vacinas contra a Covid-19. No entanto, uma delas tem acompanhado os trâmites na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sobre a aprovação das vacinas.

 
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Olhar Direto procurou cinco prestadoras de serviço de saúde em Cuiabá para saber se já haviam negociações para a compra das vacinas. A Vaciclin - Clinica de Imunizações afirmou que não há qualquer tratativa ou planejamento, no momento, para a aquisição da imunização.
 
O Centro de Saúde Espaço Piu Vita, onde funcionava a Imune Vita, afirmou que não atua mais com vacinas desde 2016, portanto, não há qualquer planejamento para a compra da imunização contra a Covid-19. A reportagem também tentou contato com a Pre-Vacin, mas não conseguimos resposta.
 
A Unimed Cuiabá também não está em tratativas para a aquisição das vacinas. Em sua manifestação disse apenas que a imunização chegará primeiro para a rede pública de saúde para só então chegar à rede privada.
 
Já a clínica Saúde Livre Vacinas afirmou que planeja adquirir as vacinas, no entanto não há qualquer previsão de data para que isso ocorra. A clínica afirmou que tem acompanhado o andamento da liberação das vacinas pela Anvisa e que, apesar de ter contato com os laboratórios, não há o que se fazer antes da aprovação pelo órgão federal.
 
Rede Pública
 
Em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na última quinta-feira (7) a secretária adjunta de saúde do Estado, Danielle Carmona, afirmou que o Estado está preparado para a vacinação, inclusive com seringas e agulhas, mas não negociou compra direta das doses, e vai aguardar a liberação pelo Ministério da Saúde.
 
Segundo ela, a única vacina que não poderia ser aplicada em Mato Grosso seria a da Pfizer, já que necessita ser armazenada em câmara fria com temperaturas de -70ºC, e, por isso, seria necessária a aquisição destes locais para armazenamento. A Pfizer, inclusive, já se pronunciou dizendo que não tem negociado a venda das vacinas com os Estados.
 
Em relação à compra direta do Estado, Carmona afirma que ainda há dificuldades. “O Governo já assinou um protocolo de intenção com a Sinovac, qual é o impedimento? Porque depende do registro da Anvisa. Agora, com a aprovação dessa Medida Provisória, pode ser que seja acelerada, porque ela permite que a vacina seja certificada em outras agências reguladoras de outros países, e mesmo que a Anvisa não certifique o registro, possa utilizar a vacina de forma emergencial”, afirmou.
 
O governador Mauro Mendes (DEM) já criticou duramente a Anvisa por, segundo ele, não ter a sensibilidade de adiantar os trabalhos para a liberação da vacina de imunização da Coviid-19.
 
Contrato do Ministério da Saúde
 
Nesta quinta-feira (7) também houve uma entrevista coletiva do Ministério da Saúde, em Brasília. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan, de São Paulo, para o fornecimento de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2021.
 
Em nota, o Instituto Butantan informou que recebeu a minuta de contrato com o ministério e enviou para análise do departamento jurídico do órgão "visando à sua rápida formalização". Segundo o ministro, as vacinas do Butantan serão incorporadas ao Plano Nacional de Imunização.
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