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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Mendes critica atuação do Governo Federal para vacinação e diz que tentou comprar doses da Pfizer

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mendes critica atuação do Governo Federal para vacinação e diz que tentou comprar doses da Pfizer
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que está insatisfeito diante da condução do Governo Federal em relação à vacinação da população contra o novo coronavírus (Covid-19). Segundo ele, no entanto, ainda não foi possível fazer a compra direta, pois os laboratórios afirmam que só podem negociar com a União. Ele também criticou aqueles que afirmam que não irão tomar a vacina.


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“Essa história da vacina está tomando contornos não muito desejáveis. Existe um plano nacional de imunização que é coordenado pelo governo federal... A gente quer fazer, mas tem gente dizendo que não vai vacinar e que não é obrigatória. Países da América e da Europa já estão vacinando e o Brasil até agora nada. Ontem era para ter uma reunião e cancelaram, jogaram para semana que vem”, lamentou Mauro, em entrevista à rádio CBN na manhã desta quarta-feira (13).

Segundo o governador, ele tentou comprar vacinas de diferentes laboratórios, mas não obteve sucesso. “Falei com o diretor da vacina, o diretor disse que só conversa sobre vacina com governos federais. A Pfizer me respondeu e disse que no Brasil só conversa com O Governo Federal. Hoje vou ter uma conversa com o principal assessor do ministro. A previsão é que aconteça até o final do mês o início da vacina”, completou.

Sobre a logística de imunização, Mendes afirmou que será necessário fazer o trânsito para os 141 municípios, e que a vacinação seguirá a ordem estabelecida pelo Ministério da Saúde. “No estado está tudo preparado. Não é uma coisa nova. Várias vacinas têm essa logística. Estamos prontos para receber e fazer o transporte. Temos mais de 3 milhões de seringas no estoque da secretaria e já compramos mais”, garantiu. Segundo ele, para iniciar a vacinação, basta que o Governo Federal envie as doses. “O desempenho na condução do tema não está satisfatório”, finalizou.
 
Segunda onda

Em relação ao aumento no número de casos, Mauro se mostrou alerta diante das atitudes da população e criticou o ‘negacionismo que alguns do país defendem’, mas sem citar nomes. O governador também alertou que é impossível implantar mais cem leitos de UTI. “É verdade que parte da população não está comportando como se tivesse uma pandemia. Esse distanciamento, esses cuidados, o povo não está respeitando os critérios. O povo está entrando na onda do negacionismo que alguns do país defende. Isso é muito ruim. Estamos trabalhando para não entrar em colapso. Não temos como implantar mais 100 UTIs. Já tem colapso na rede privada. Em São Paulo também está lotado. Não adianta pensar assim... O [Hospital] Sírio [Libanês], o [Hospital Albert] Einsten estão lotados. Enquanto a vacina não chega, se estão fazendo lockdown é porque é uma forma importante de preservar a vida”, declarou.
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