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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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‘Não se define quem está disposto a morrer e quem não está por enquete’, critica diretor do Sintep

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

‘Não se define quem está disposto a morrer e quem não está por enquete’, critica diretor do Sintep
O diretor estadual e secretário de redes municipais do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes, criticou a postura do governador Mauro Mendes (DEM) em relação à retomada das aulas presenciais no estado de Mato Grosso. Segundo ele, é irresponsável a atitude de fazer uma enquete com os pais dos alunos para tomar uma decisão. “A vida não se define por enquete, não dá para definir quem está disposto a morrer e quem não está por meio de enquete”, afirmou.


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O Sintep já havia sinalizado a possibilidade de entrar em greve caso o Estado insistisse no retorno das aulas presenciais. Na manhã desta quarta-feira (13), o governador criticou a atitude dos sindicalistas, afirmando que a greve nunca deu resultados positivos e que, em seu Governo, não se ganha nada ‘com pressão’.

“Esse governo que não tem compromisso com a educação, não tem compromisso com os trabalhadores, com um projeto de educação... não dava para esperar outra coisa dele. Inclusive demonstra que não tem compromisso com a vida das pessoas, não tem senso de irresponsabilidade com o retorno das atividades. Se ele tivesse responsabilidade com a vida das pessoas e preocupação com a saúde, o exercício que deveria estar fazendo agora seria a programação de quando se iniciaria a campanha de vacinação no Estado, que é o que nós esperamos de um governo que tenha responsabilidade”, disparou Henrique.

O diretor, que é também suplente de deputado estadual, afirmou que o Sintep fará seu papel de resistência, e só aceitará o retorno às aulas presenciais após a vacinação. Até lá, a defesa é de que se mantenha o ensino remoto. “Não aceitamos em hipótese alguma que a vida dos estudantes e trabalhadores da educação seja colocada em risco”, declarou. “ Nós estamos num crescente na pandemia. Onde se tentou retomar as atividades, principalmente no exterior, muitos tiveram que recuar. O espaço da escola é totalmente diferente de outras relações, jovens não tem mesmo comportamento de adulto. Essa ideia de aglomerar pessoas em pandemia é irresponsável”, completou.

O indicativo de greve, segundo Henrique, no entanto, deve ser anunciado apenas após uma nova reunião dos sindicalistas e votação em assembleia geral. Este encontro deve acontecer se o Governo insistir em manter a data de retorno das atividades presenciais para fevereiro. As escolas estaduais estão fechadas desde março de 2020, e desde então o ensino é realizado de forma remota.
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