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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Estado suspende volta às aulas presenciais diante de aumento dos casos de Covid-19

Foto: Tchélo Figueiredo / Secom MT

Estado suspende volta às aulas presenciais diante de aumento dos casos de Covid-19
O início das aulas por meio de sistema híbrido na rede estadual de ensino foi cancelado devido ao aumento do número de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus (Covid-19), e também da alta ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em todo o Mato Grosso. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (15). Com isso, o retorno às aulas está mantido, mas somente de forma virtual, para o dia 8 de fevereiro. 


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De acordo com a assessoria de imprensa, o Estado também avaliou a opinião de pais de alunos e dos profissionais da Educação. “A decisão foi tomada para preservar a saúde dos profissionais da Educação e as famílias dos alunos, em decorrência do aumento no número de casos da doença no Estado e a ocupação dos leitos de UTI”, destacou o governador Mauro Mendes. 

Outra decisão do governo será avaliar toda segunda-feira a curva epidemiológica da doença. Ou seja, verificar se os casos estão aumentando ou diminuindo, para decidir se as aulas serão mantidas de forma não presencial ou irão para a modalidade híbrida (em que intercala alunos estudando de forma presencial e a outra parte de forma não presencial). Um boletim epidemiológico será emitido toda segunda-feira, após o retorno das aulas, para informar a comunidade se haverá ou não alteração na modalidade de ensino.

A discussão a respeito do que seria feito começou no início da semana. Na terça-feira (12), o secretário de Estado de Educação Alan Porto anunciou que iria ampliar o debate sobre o retorno ou não dos alunos para as salas de aula, e que a secretaria pretendia realizar até uma enquete com pais para definir entre o sistema híbrido ou remoto na rede estadual de ensino.

Na quinta-feira (14), outra reunião foi realizada, com a presença do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que anunciou ser contra o retorno. Segundo ele, a base deste posicionamento seria a ocupação dos leitos de UTI ofertados pela rede pública, que na quinta era de 66% no Estado. Gilberto afirmou que, neste ritmo de crescimento de infecções, em 15 dias não haverá mais leitos de UTI disponíveis em Mato Grosso.

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) também se posicionou contra o retorno, e chegou a anunciar que, caso ele acontecesse, os profissionais da educação entrariam em greve. O diretor estadual e secretário de redes municipais da entidade de classe, Henrique Lopes, chegou a criticar a postura do governador Mauro Mendes (DEM), e afirmou que era irresponsável a atitude de fazer uma enquete com os pais dos alunos para tomar uma decisão. “A vida não se define por enquete, não dá para definir quem está disposto a morrer e quem não está por meio de enquete”, disse.

Até a última quinta-feira (14) Mato Grosso registrou 195.988 casos confirmados da Covid-19 e 4.747 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. Apenas nas últimas 24 horas, foram 20 mortes pela doença, entre elas a de um homem de 37 anos, de Rondonópolis, que não possuía comorbidades.

O Estado conta com mais de 700 escolas estaduais, com 380 mil alunos e 40 mil profissionais da Educação. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, “a infraestrutura escolar está preparada para atender os alunos e profissionais tanto no ensino não presencial como no híbrido”.
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