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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Ingeriram agrotóxico

Rotam e Força Tática prendem grupo armado que torturou garimpeiros em fazenda; sargento da PM está entre envolvidos

Foto: PMMT

Rotam e Força Tática prendem grupo armado que torturou garimpeiros em fazenda; sargento da PM está entre envolvidos
Quatro homens foram presos na noite de domingo (17), na região do Aguaçu, por policiais da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) e Força Tática, por crime de tortura, ameaça e agressão física em um garimpo da região. As vítimas, são quatro pessoas que estariam fazendo extração de ouro ilegal na área. Elas teriam, inclusive, sido forçadas a ingerir agrotóxico.

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Conforme o apurado pela reportagem, entre os envolvidos na tortura está um sargento da Polícia Militar que presta serviço atualmente na coordenadoria de segurança do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. 

O fato começou quando esse sargento foi chamado por outros três homens para ajudar na segurança privada da fazenda onde está ocorrendo extração ilegal de ouro. O proprietário da fazenda não teria sido localizado, mas os quatro homens que estavam armados na propriedade foram detidos pelos policiais. O caso foi descoberto por volta das 16h30 de domingo (17). 

As vítimas contaram que de fato estavam buscando ouro quando foram rendidas pelos seguranças. Um deles estava armado com uma espingarda calibre 12 de dois canos e outro com um revólver calibre 38. Todas as armas estavam municiadas e algumas com balas deflagradas.

Uma das vítimas, que foi solta pelos "seguranças da fazenda", conseguiu acionar a polícia e logo duas equipes da Rotam e uma da Força Tática foram ao endereço, que fica na Fazenda Dr Gerson, próximo do Aguaçu. 

Uma das vítimas disse que esses homens armados torturaram um dos garimpeiros e ainda o fez beber um pouco de agrotóxico, alem de tiros que foram disparados para intimidá-lo e vários socos que foram desferidos na vítima. 

O caso será investigado pela Polícia Civil e também pela corregedoria da PM, por ter um policial entre os suspeitos do crime de tortura, cárcere privado e lesão corporal. 

Por telefone, o coronel Jonildo Assis, comandante geral da PM, disse que com certeza a PM irá investigar a real situação de participação de um de seus membros. 

Nota da PM

A Corregedoria Geral da Polícia Militar informa que a equipe plantonista deste órgão correicional acompanhou o procedimento de flagrante delito lavrado na noite deste domingo(17.01), em Várzea Grande, envolvendo um sargento da Polícia Milita e outros dois suspeitos.

Informa ainda, que a prisão dos três suspeitos, realizada em ação do Batalhão Especializado Rotam e da 15ª Companhia de Força Tática, ocorreu a partir de denúncia apresentada via 190(Ciosp) de uma ocorrência de Cárcere privado e lesão corporal em uma propriedade da zona rural de Várzea Grande.

O sargento em questão não estava no exercício da função militar, portanto responderá criminalmente na justiça comum.  Na esfera militar será instaurado procedimento disciplinar para apuração da conduta do militar. No momento uma equipe da Corregedoria está levantado a documentação necessária para embasar a ação administrativa

 
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