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em frente ao palácio

Manifestação pede afastamento do presidente do Indea e cobra transparência em investigação

18 Jan 2021 - 10:50

Da Redação - Fabiana Mendes / Da Reportagem Local - Isabela Mercuri

Foto: Olhar Direto

Maria Fernanda Figueiredo, uma das organizadoras da manifestação

Maria Fernanda Figueiredo, uma das organizadoras da manifestação

Um grupo realizou na manhã desta segunda-feira (18), em frente Palácio Paiaguás, uma manifestação silenciosa pedindo a exoneração do presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Marcos Catão Dornelas Vilaça, acusado de abusar sexualmente de uma agora ex-servidora pública. As mulheres devem se reunir com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho nesta tarde.


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A diretora da Lírios, Organização Não Governamental (ONG) que atende vítimas de violência em Várzea Grande, Maria Fernanda Figueiredo, explicou o objetivo do protesto. “É sensibilizar e cobrar do Estado uma postura diferente em relação ao presidente do Indea e em relação também as políticas públicas das mulheres, para que elas sejam de fato efetivadas”, afirmou. Representantes de mais de 10 instituições compareceram no ato.

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o presidente da autarquia não será exonerado enquanto não for concluído inquérito de investigação. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda comparou o fato a situações como “tirar meleca do nariz” e “fazer intimidades no elevador”, insinuando que tais momentos referem-se somente à intimidade dos envolvidos. 

Maria Fernanda repudiou a fala do governador. “Esperávamos que no mínimo, ele afastasse o presidente, mas infelizmente, não foi essa a postura dele”.

A secretária da Mulher de Cuiabá, Luciana Zamproni Branco, disse que o manifesto silencioso é um grito de socorro. “É inaceitável, ocorrendo uma investigação de assédio, o assediador permanecer no cargo. Viemos hoje, após uma semana de reivindicação via mídias sociais, estamos hoje no Palácio para dizer: ‘Governador, não vamos nos calar. Afaste do cargo o presidente para que a investigação seja de forma transparente’”.

“Quanto a um cargo comissionado que é indicação do próprio governador, ouvir a fala dele e do vice, Otaviano Pivetta, é inaceitável. Sim, ele pode afastar do cargo de comissão para que as investigações sejam feitas de forma transparente. E no cargo dele de servidor público, com certeza abrir um PAD e aguardar as investigações para ser exonerado do cargo.

Veja vídeo: 

 
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