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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Adolescente condenada por matar Isabele ficará isolada no Pomeri

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Adolescente condenada por matar Isabele ficará isolada no Pomeri
A adolescente de 15 anos, condenada por matar Isabele Guimarães Ramos, de 14, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá, em 12 de julho do ano passado, está isolada em quarto do Centro de Atendimento Socioeducativo Internação Provisória e Internação Feminina, conhecido como Complexo Pomeri. A medida é destinada ao cumprimento do protocolo de sete dias de prevenção ao coronavírus.


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De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), após esse prazo, será integrada ao convívio com as demais, sendo que dormirá em um quarto sozinha. As demais atividades e rotina serão cumpridas normalmente, sem diferenciação.

Atualmente, a unidade feminina abriga seis adolescentes, contando com ela. A Sesp informou que detalhes sobre o quarto e horários da rotina não podem ser informados, por medida de segurança.

A adolescente teve a sua internação decretada na terça-feira (19). A juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude, disse em sua decisão que a adolescente foi fria e hostil, tendo estampado na sua ação "desumanidade". A menor foi condenada a três anos de reclusão por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar e qualificado.

A magistrada entendeu que a execução imediata da sentença atende aos preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), "principalmente no que concerne a imprescindibilidade da prioridade absoluta e a celeridade da intervenção Estatal na proteção das crianças e dos adolescentes, evidenciando o caráter pedagógico e responsabilizador da internação determinada em face da adolescente que aos 14 anos de idade ceifou a vida de sua amiga, também de 14 anos de idade, em atuação que estampou frieza, hostilidade, desamor e desumanidade".

A juíza também pontuou na decisão que "o ato infracional foi praticado com violência e possui gravidade concreta extrema que exige a intervenção pedagógica estatal máxima, inclusive, diante da necessidade da responsabilização pelas escolhas equivocadas, com a conscientização das consequências nefastas de ceifar dolosamente a vida humana".
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