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Com hospitais perto do colapso, prefeito de Sorriso pede reativação de 10 leitos

20 Jan 2021 - 17:55

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Olhar Direto

Com hospitais perto do colapso, prefeito de Sorriso pede reativação de 10 leitos
O prefeito da cidade de Sorriso (396km de Cuiabá), Ari Lafin (PSDB), esteve no Palácio Paiaguás nesta semana para pedir ao governador Mauro Mendes que reative os dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sinop para atendimento a pacientes com Covid-19. Segundo Lafin, ele é o hospital de referência da região, e com o recrudescimento da pandemia, já está próximo da lotação máxima. Nesta quarta-feira (20), o regional de Sinop estava com ocupação de 89,47% (dos 19 leitos, 17 estavam ocupados).


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O regional de Sorriso, por sua vez, está na crítica situação de ocupação de 100%. O número de leitos compactuados no hospital, no entanto, é de somente dois, o que Ary também pediu que aumentasse. “O município de Sorriso está hoje sendo atendido pelo Covid praticamente através do Hospital Regional de Sinop. Tínhamos 29 leitos, com a queda da pandemia automaticamente o governo reduziu 10, e estamos aqui reivindicando que voltem as dez UTIs que estavam lá paralisadas”, afirmou o prefeito ao Olhar Direto.

“Também entendemos que os dois leitos de UTI do hospital regional de Sorriso são insuficientes para a demanda regional. Ali nós correspondemos a 500 mil pessoas, os 16 municípios. Então estamos pedindo para que o Governo, através do secretário de Saúde Gilberto possa ver a possibilidade de transformar esses dois leitos de UTI, sei lá, em 4, 6, 8, tudo que vier a mais é importante. Nós temos uma safra de soja que está chegando e nós não podemos agora deixar de atender a nossa população e precisamos enfrentar essa doença, principalmente com o comércio e a indústria trabalhando”, completou.

Sorriso registrou, até esta quarta-feira (20), 8.899 casos do novo coronavírus, e 116 óbitos em decorrência da doença. O prefeito lamentou o grande número de infectados, e afirmou que isso é uma resposta às festas de final de ano. “Na verdade, houve um relaxamento generalizado. Automaticamente, quando o pico cai, ali por agosto, setembro, começa-se um relaxamento natural. As festas de final de ano, por parte pública, foram proibidas. Réveillon, entre outras aglomerações, nós trabalhamos muito firme nisso. Mas as famílias se reuniram, através do Natal, do ano novo, e isso está trazendo um reflexo nesse momento. Mas precisamos entender que o papel de governante é enfrentar o problema, é por isso que nós estamos aqui. Não é hora de achar culpado”, completou.

“A culpa é da população? Não, não é da população. A culpa é de governantes? Não. É um problema a ser enfrentado, é uma doença que o mundo inteiro não esperava, e agora é ser grande. É por isso que eu estou aqui em nome de todo o consórcio, trago uma mensagem de todos os prefeitos, que nós queremos, juntos, com o senador Carlos Fávaro que nos acompanha, através da assessoria do deputado federal Neri Geller, buscar com o governador e a secretaria de saúde um plano de ação conjunta. Agora, não é hora de ataques. É hora da unidade achar o melhor para todos”, finalizou Lafin.
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