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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Encontrado em aterro

Delegado prorrogará inquérito e segue investigando possibilidade do rapto de Heitor

Foto: Reprodução

Delegado prorrogará inquérito e segue investigando possibilidade do rapto de Heitor
O delegado Eugênio Rudy Junior, responsável por investigar o desaparecimento do menino Heitor Maciel dos Santos, de dois anos, ocorrido no fim de dezembro, em Lucas do Rio Verde (332 quilômetros de Cuiabá) disse que o inquérito sobre o caso provavelmente será prorrogado. A Policia Civil segue apurando a possibilidade de que a criança tenha sido raptada e, por conta da repercussão do caso, deixada no dia 28 do mês passado em um aterro sanitário.


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“Estamos aguardando o retorno de algumas diligências, mas não estamos próximos de concluir. Possivelmente será prorrogado o inquérito, porque ainda estamos realizando alguns trabalhos e esperando a volta de algumas outras diligências, como em Campo Novo do Parecis, cidade em que o menino mora”, explicou o delegado ao Olhar Direto.
 
Eugênio Rudy Junior ainda pontuou que a Polícia Civil continua a levar em consideração a possibilidade de que o menor tenha sido raptado. “Existe possibilidade de que tenha sido sim um rapto, nada concreto, mas trabalhamos com esta linha de investigação ainda”.
 
Pegadas encontradas no aterro sanitário que fica ao fundo da Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde e o fato de o Corpo de Bombeiros ter feito buscas no local anteriormente, ainda causam estranheza à Polícia Civil, que investiga a possibilidade de que o menino Heitor possa ter sido raptado.
 
Os homens do Corpo de Bombeiros, que estiveram no local em que a criança foi encontrada, fizeram imagens que mostravam pegadas recentes no solo do aterro sanitário. A marca foi deixada por uma pessoa adulta e não seria condizente com nenhuma das pessoas que estiveram na área.
 
Outro fato que causa estranheza é o de que o Corpo de Bombeiros já havia feito buscas pelo menino no local, inclusive com auxílio de um cão farejador. Também havia uma parte da vegetação mexida, indicando a presença de alguém no aterro, que teria passado por lá.
 
Quando encontrado, o menino estava sem roupas. Segundo a avó, ele usava fraldas no dia que sumiu. Porém, o delegado explica que a própria criança pode tê-la retirado durante a possível caminhada que fez, de 1,5 quilômetros, até o aterro sanitário. O objeto não foi encontrado nas proximidades.
 
A criança de dois anos e oito meses desapareceu no dia 24 de dezembro do ano passado, em uma propriedade rural do município de Lucas do Rio Verde, onde estava com a família passando as festividades de fim de ano. Desde então, policiais civis, policiais militares e bombeiros militares realizaram diversas diligências durante três dias para localizar o menino.
 
A criança foi encontrada no aterro por um morador da cidade que trabalha no local, que em seguida acionou o Corpo de Bombeiro Militar.
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