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Sábado, 20 de abril de 2024

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Após troca pelo BRT

Empresa do VLT afirma que governo de Mauro espalha "fake news" para iludir a população

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Empresa do VLT afirma que governo de Mauro espalha
A CAF Brasil, empresa responsável pelos trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá, afirmou que o governo Mauro Mendes (DEM) espalha fake News (informações falsas) para iludir a população e a opinião pública quanto à suposta impossibilidade de retomada e conclusão das obras do modal. Vale lembrar que o Estado decidiu pela mudança para o Bus Rapid Transit (BRT).


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Em nota, a empresa pontua que o secretário de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo Padeiro, em repetidas entrevistas à imprensa, fez referências equivocadas quanto ao status da contratação das obras do VLT, aos motivos pelos quais elas foram paralisadas e à condição da CAF Brasil para contratar com a Administração Pública.
 
“A CAF Brasil refuta com veemência afirmações de que teria contra si uma declaração de inidoneidade. Trata-se de informação falsa que visa iludir a população e a opinião pública quanto à suposta impossibilidade de retomada e conclusão das obras do VLT. Não há contra a CAF Brasil qualquer decisão que a tenha considerado inapta para contratar com entes públicos, inclusive com o Estado de Mato Grosso”, diz trecho da nota.
 
Além disto, a CAF Brasil ainda comenta que é falsa a afirmação de que, além dos VLTs, os demais sistemas utilizem "tecnologia CAF". “Sistemas como a catenária, energia, sistemas auxiliares, telecomunicações, bilhetagem e trilhos, entre outros, não foram fornecidos pela CAF Brasil, logo, não são de “tecnologia CAF”, como afirmado pelo governo em entrevistas”.
 
A empresa explica que nunca se envolveu na escolha do modal e que participou de processo licitatório, apresentando a proposta mais vantajosa, o que foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
 
Além disto, pontua que cumpriu rigorosamente o contrato assinado. “Os trens foram fornecidos no prazo contratado, a despeito de haver pagamentos pendentes por parte do Estado – matéria que é objeto de ações judiciais específicas. Os trens do VLT não foram colocados em circulação em razão da interrupção das obras civis, sendo certo que as causas para tal interrupção são objeto de processos em curso perante a Justiça Federal de Mato Grosso. Também não houve paralisação das obras por conta de supostos atos de corrupção, como lamentavelmente sugerem porta-vozes da atual gestão do governo de Mato Grosso, diga-se, irresponsavelmente”.
 
A nota ainda aponta que a tentativa de rescisão do contrato perpetrada pelo Estado de Mato Grosso não é definitiva, sendo que está sendo questionada perante o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em razão das inúmeras ilegalidades ocorridas durante o respectivo procedimento administrativo.
A despeito de todo o período de paralisação das obras, a CAF Brasil diz que tem arcado com os custos de manutenção dos trens entregues ao Estado de Mato Grosso para preservar o patrimônio público. 
 
“A CAF Brasil espera que estes esclarecimentos estimulem uma discussão honesta e séria sobre o destino das obras parcialmente executadas e permanece à disposição para colocar em funcionamento os trens adquiridos pelo Estado de Mato Grosso tão logo as obras civis sejam retomadas. Somente isso permitirá que o povo mato-grossense usufrua a melhor solução de mobilidade para a região”, finaliza.
 
BRT cuiabano
 
O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou o fim do sonho da implantação do Veículo Leve sob Trilhos (VLT) em Cuiabá e já deu detalhes do novo modal que pretende instalar no lugar: o Bus Rapid Transit (BRT).
 
Durante a entrevista coletiva, o governador comparou o VLT e o BRT, deixando claro as diferenças entre os dois. A primeira delas seria a tarifa, com a do primeiro custando R$ 5,28 e a do segundo R$ 3,04.
 
Além disto, o custo total para concluir a obra do VLT seria de R$ 763 milhões de reais, com o edital de licitação dos trabalhos sendo aguardada apenas para junho de 2022. Com a decisão tomada de mudar para o BRT, o Executivo desembolsará R$ 430 milhões, isso já incluindo a aquisição de 54 ônibus elétricos.
 
O tempo para a implantação do BRT está estimado pelo governo em 24 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. Já o VLT demoraria 48 meses, incluindo-se a preparação da Parceria Público-Privada (PPP).
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