“O mais importante é que fizemos tudo de uma maneira muito transparente e amigável” disse Allan Aal,  ex-técnico do Cuiabá. Em entrevista à ESPN, nesta última segunda-feira (1), também contou sobre sua vitoriosa e breve passagem pelo time e revelou estar tranquilo com a saída que, por sua vez, foi decidida em comum acordo entre as partes.
 
Leia mais: Após acesso, Cuiabá anuncia saída de Allan Aal do comando: “Sucesso e muito obrigado"

Revelando que não sentiu-se abalado emocionalmente com a saída por a decisão foi embasada na razão, Aal explicou que ainda assim teria gostado de permanecer no comando da equipe.

"Tanto a minha como a do clube também era [da permanência], pois criamos um ambiente muito bom e uma amizade enorme. Mas como falei anteriormente, a decisão tinha que ser tomada não em cima da emoção, mas sim da razão de ambos os lados".

Mesmo após enfrentar crises como desfalque no elenco, entrar no comando da equipe com a ‘segundona’ em andamento, surto de coronavírus e uma agenda lotada de jogos, Allan explica que o fundamental para a passagem vitoriosa pelo clube foi a receptividade que a equipe, como um todo, ofereceu a ele.

"A receptividade que tive dos atletas e de todos do clube foi acima da expectativa. Em pouco tempo já tínhamos a sensação de estarmos juntos há muito tempo, e isso foi fundamental para que o trabalho desse o resultado que deu. A receptividade que tive dos atletas e de todos do clube foi acima da expectativa”, explicou em entrevista à ESPN.

Allan chegou ao Cuiabá em meados de novembro de 2020 após ser demitido do Paraná e veio para ocupar a vaga deixada por Marcelo Chamusca, que acertou com o Fortaleza.

A passagem de Aal pelo auriverde, mesmo que breve, foi vitoriosa e entrou para a história do clube e de todo estado de Mato Grosso. O último time do estado que havia carimbado acesso na série A do Brasileiro foi o Operário de Várzea Grande, há 35 anos atrás, em 1986.

“Você entrar para a história de um clube é algo maravilhoso, ver o quanto significou pra cidade e até mesmo pro estado ter uma equipe na Série A após 35 anos, é difícil descrever. Me sinto orgulhoso e privilegiado de ter feito parte dessa história e espero que se repita várias vezes durante toda minha carreira".