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Presidente do CREA

Juarez Samaniego defende discussão com a sociedade civil organizada sobre mudança de modal

21 Fev 2021 - 14:25

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Luiz Alves / Secom Cuiabá

Juarez Samaniego defende discussão com a sociedade civil organizada sobre mudança de modal
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Sustentável Juarez Samaniego defendeu a realização de um plebiscito para que o povo decida sobre a possível mudança de modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo ele, caso isso não seja possível, a população deve ser ouvida por meio da sociedade civil organizada.


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“Eu sou a favor do plebiscito, ou que se discuta com a sociedade civil organizada, você tem aí conselhos profissionais, tem o CREA [Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso], tem o CAU [Conselho de Arquitetura e Urbanismo], tem o Sinduscon [Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso], Fiemt, Fecomércio... se discuta com a sociedade civil organizada para ver qual é o modal mais interessante para o município de Cuiabá”, afirmou Juarez na tarde desta segunda-feira (8), em reunião realizada em Santo Antônio do Leverger com o Consórcio dos Prefeitos do Vale do Rio Cuiabá.

Juarez, que também é presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA) e presidente do Comitê Técnico de Estudos em Viabilidade de Possível Mudança de Modal, ainda retrucou a fala do governo do Estado, que disse que o Comitê foi criado para discussão ‘deles com eles mesmos’.

“A comissão simplesmente não foi feita de nós para nós mesmos, ela foi feita de nós para a população cuiabana. O que nós queremos é o projeto, analisar o projeto do BRT, que não se sabe se tem ou não tem, que até o momento o governo do Estado não apresentou projeto nenhum, e o VLT você tem que é uma realidade, está aí com 65% das obras concluídas, você tem um custo para terminar a obra, já foi explanado o custo. O outro, se você não tem nem projeto, como é que você sabe que o custo da obra vai custar R$ 450 milhões? Então isso para mim é uma irrealidade. E a comissão não está discutindo VLT nem BRT, ela está discutindo o modal de transporte. E quem tem que decidir isso é a população cuiabana, a população várzea-grandense, que tem que definir isso”, afirmou.

Segundo o engenheiro, o projeto completo do BRT ainda não foi apresentado, e o que foi apresentado mostra que não se trata de BRT. “O que foi apresentado em desenho para mim nem BRT não é, é o VLP, que é veículo leve sobre pneus. O BRT tem que ter corredor exclusivo. O desenho que apresentaram não é de corredor exclusivo, então essa que é a discussão. Qual será o melhor transporte para o município de Cuiabá e Várzea Grande?”, afirmou.

A primeira reunião deste comitê deve acontecer na próxima semana, pois há membros de São Paulo que precisariam vir para o encontro. Fazem parte do grupo, ainda, três secretarias do município e o superintendente do Iphan em Mato Grosso, José Piccoli Neto, um dos engenheiros responsáveis pela execução do VLT do Rio de Janeiro.
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