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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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MINISTRO DE BOLSONARO

Neri cita conversas de 'bastidor', mas nega articulação para voltar à Agricultura

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Neri cita conversas de 'bastidor', mas nega articulação para voltar à Agricultura
Após conquistar trânsito livre no Palácio do Planalto e ser um dos principais articuladores da campanha vitoriosa de Arthur Lira (PP) à Presidência da Câmara dos Deputados, não demorou muito para que o nome do deputado federal Neri Geller (PP) surgisse como opção para ocupar uma das vagas pleiteadas pelo Centrão no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Apesar de confirmar a existência de “conversas de bastidor”, o parlamentar afirma que uma eventual indicação para o Ministério da Agricultura tem mais especulação do que fatos concretos.


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Além da confiança conquistada no atual governo, o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), também tem a seu favor o histórico construído dentro do próprio ministério. Foi ministro da Pasta no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e secretário de Política Agrícola por duas vezes, sendo que na sua última, atuou ao lado de seu aliado político Blairo Maggi (PP), que comandou o Mapa no governo Michel Temer (MDB).

Por conta da história no Executivo, Neri demonstrou achar natural a indicação de alguém de Mato Grosso para o lugar da ministra Tereza Cristina (DEM-MS).

“Creio que nosso grupo se fortaleceu muito, pelo trabalho feito como ministro e secretário. O Blairo fez um grande trabalho e a presença de alguém do estado, que é o maior produtor de grãos do país e um dos maiores na produção de carne bovina, cria parâmetros para entrar alguém daqui, mas não é algo que estou trabalhando ou discutindo”, declarou ao Olhar Direto.

Por fim, Geller garante que sua aproximação com o Planalto não tem como pano de fundo uma indicação ministerial, mas que é fruto do trabalho feito durante a campanha de Lira, apoiado pelo presidente.

Caso Neri volte ao ministério, que também se beneficiaria é a suplente Gisela Simona (Pros), que na eleição de 2018 conquistou 50.682 votos, na Coligação “A Força da União II” (PRB, PP, Pros, PMN, PT, PR, PTB e Podemos).

A vitória no Congresso abriu caminho para que o Centrão articulasse nos bastidores mais espaço no governo. Passaram a sugerir, por exemplo, que a ministra Tereza Cristina assuma o Ministério das Relações Exteriores, substituindo o chanceler Ernesto Araújo e liberando a Agricultura para indicações de parlamentares. Bolsonaro, no entanto, garante que não irá repartir a Esplanada dos Ministérios entre partidos da base aliada.
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