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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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LINHA DE FRENTE

Fisioterapeuta de MT que caiu de janela de hotel no RJ é transferida em UTI aérea para Cuiabá; foto e vídeo

Foto: Arquivo Pessoal

Talyssa estava internada há 24 dias no Rio de Janeiro

Talyssa estava internada há 24 dias no Rio de Janeiro

A fisioterapeuta Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, que, em viagem com a família caiu do terceiro andar da janela de um hotel no Rio de Janeiro após ter uma crise de sonambulismo, foi transferida para Cuiabá em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea no fim da tarde deste domingo (28). A jovem estava estava internada há 24 dias no Hospital Albert Sabin, em Copacabana, e conseguiu retornar para a capital após a 11ª Vara Cível de Cuiabá deferir Ação de Obrigação de Fazer contra o Bradesco Saúde S/A, para a remoção da profissional.


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Atualmente, a fisioterapeuta se recupera de uma cirurgia realizada na coluna, em decorrência de uma fratura que teve na queda. Com a transferência, ele passará a ficar sob os cuidados da equipe médica do Hospital São Mateus. De acordo com a mãe, desde o procedimento médico ao qual a filha foi submetida, ela ainda não recuperou o movimento das pernas.

A decisão da 11ª Vara Cível de Cuiabá foi emitida no dia 25 de fevereiro após notificação para o Bradesco Saúde S/A - plano de saúde de Talyssa - custear o fornecimento de UTI aérea e removê-la para Cuiabá, pagando a continuidade do tratamento necessário, conforme prescrição médica. Na ação, a defesa esclarece a necessidade de UTI aérea para a sua remoção, a fim de continuar o tratamento no Hospital São Mateus e viabilizar o contato com parentes e amigos.

Em vídeo publicado em uma rede social, na manhã deste domingo (28), a jovem, que trabalha na linha de frente de combate a pandemia no Hospital São Mateus e no antigo Pronto Socorro, relembrou os momentos “intensos” que viveu com a família, agradeceu a equipe do Hospital, onde esteve por quase um mês, e também àqueles que contribuíram para a vaquinha que foi divulgada pelo Olhar Direto no dia 19 de fevereiro.

“Era uma viagem a passeio com família, momento de descanso, para aproveitar o aniversário da minha mãe. Infelizmente assim não ocorreu. Foram 24 dias de dores intensas, medo, pavor, mas também senti muita esperança e recebi muito carinho de pessoas que sequer eu conheço. Muita gratidão. Encerro meu ciclo na UTI do Hospital Israelita Albert Sabin e estou sendo encaminhada para a UTI do Hospital São Mateus (...) Enfim, [obrigada] a todos que de alguma maneira contribuíram para a minha recuperação, seja na vaquinha, no Pix, nas orações, palavras de conforto”, declarou.

Outro registro enviado à reportagem, mostra o momento em que Talyssa, emocionada, é recebida no Hospital São Mateus por colegas e familiares. Na filmagem, é possível ver a irmã mais nova chorando ao ver que a fisioterapeuta conseguir voltar.

O acidente

A família da fisioterapeuta e profissional da linha de frente de combate à Covid-19 em Cuiabá, Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, passou por momentos difíceis no Rio de Janeiro. No último dia 5 de fevereiro, em uma viagem a passeio com a família, após ter uma crise de sonambulismo, a profissional de saúde confundiu a janela do terceiro andar do hotel em que estava hospedada com a porta do banheiro e despencou. A mãe apontou o cansaço e exaustão como motivos da crise. 

Talyssa, que trabalha no Hospital São Mateus e no Hospital Referência à Covid-19 de Cuiabá, estava com a mãe, o pai e mais dois irmãos, que são de Mato Grosso, a passeio na cidade carioca.

Em entrevista ao Olhar Direto,  Angélica Oliveira, mãe da fisioterapeuta, relatou o drama que a família tem enfrentado para poder trazer a filha de volta para Cuiabá. Atualmente ela se encontra internada no Hospital Israelita Albert Sabin, em Copacabana, mas o plano de saúde não cobriu todo o atendimento que ela precisou e, por isso, agora a família organiza uma campanha de financiamento coletivo on-line para trazer a médica de volta para a capital em uma UTI aérea, que custa cerca de R$ 90 mil.

“É um hospital particular, graças a Deus ela tem o plano de saúde dela, só que os honorários médicos e parte da cirurgia não teve cobertura, o plano dela trabalha através de reembolso. Quando ela receber alta ou for removida para Cuiabá nós teremos que fazer esse acerto. O que ela precisa  agora é fazer a remoção com uma UTI aérea pra Cuiabá, porque não tem condições dela vir em um avião normal porque ela não esta andando. Ela sangrou muito na cirurgia,  está com pneumotórax, houve umas complicações no pulmão agora. Nos estamos fora do estado, tudo é muito difícil, muito caro, as despesas são muito altas aqui e longe da família é pior ainda”, desabafa Angélica.

A mãe da fisioterapeuta contou que a filha estava exausta do trabalho intenso realizado durante a pandemia e por isso decidiu ir com a família em uma viagem de passeio para Copacabana. No entanto, na madrugada do dia 5 de fevereiro, um dia após a sua chegada, ela teve uma crise de sonambulismo e confundiu a janela do quarto, que fica no terceiro andar, com a porta do banheiro.

Veja vídeo:
 
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