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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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'BÓLIDO'

Meteoro visto em Cuiabá e outras cidades de MT é evento raro e fragmentos podem ter caído no médio norte; vídeo

Foto: Reprodução

Meteoro visto em Cuiabá e outras cidades de MT é evento raro e fragmentos podem ter caído no médio norte;  vídeo
Meteoro visto no dia 16/03 em Mato Grosso, segundo cálculos, tinha cerca de dez centímetros de diâmetro e atingiu a atmosfera terrestre a uma velocidade aproximada de 65 mil quilômetros por hora. Câmeras do Clima ao Vivo e do Brazilian Meteor Observatory (Bramon) registraram o fenômeno em Cuiabá, Alta Floresta, Pontes e Lacerda e São José dos Quatro Marcos. Ele aparece como um clarão e logo desaparece das imagens. Matemático diz que há possibilidade de fragmentos terem caído em cidades do Médio-norte do estado. 


Leia também: Câmeras registram meteoro no céu de Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso; veja vídeos

O matemático Izaac da Silva Leite, membro da Bramon, estima - em entrevista ao Só Notícias - que possíveis resquícios do meteorito caíram em áreas inabitadas entre os municípios de Nova Olímpia e Tangará da Serra, no Médio-Norte. Ele ressalta que, mesmo se tivesse caído em áreas urbanas, o meteoro não teria causado estragos.

“É possível que tenham sobrado resquícios muito pequenos. Um grãozinho. Não existiria risco, talvez, no máximo, um telhado quebrado, mas nada muito estrondoso”.

O matemático explicou que o forte clarão causado pelo meteoro ao entrar na atmosfera terrestre pode chegar até 30 quilômetros, possibilitando sua visualização do solo, como aconteceu em Cuiabá e nos municípios de MT. Tal luminosidade é classificada como um “bólido”, evento considerado raro.

Izaac explicou que comumente, a luminosidade dos meteoros não passam de 60 quilômetros do solo. E neste caso, o bólido era um pouco maior, 10 gramas, e, com o atrito, se fragmenta com liberação de gases e pode chegar a 30 quilômetros do solo, como aconteceu.

Confira abaixo a explicação da professora de matemática e física, Rosimar Gouveia, sobre o fenômeno:

Meteoros são corpos celestes que atingem a atmosfera terrestre. O atrito desses sólidos com os gases atmosféricos faz com que deixem um rastro luminoso, por isso, também são chamados de estrelas cadentes.

O rastro luminoso dos meteoros pode ser de curta ou longa duração e quando apresentam um brilho igual ou mais luminoso que os planetas mais brilhantes, são chamados de bólidos ou bolas de fogo.

Muitos desses meteoros, ao serem vaporizados pelo atrito atmosférico, se desintegram e são transformados em pó. Se o atrito com a atmosfera não for suficiente para desintegrar totalmente um meteoro, o material que atinge o solo, é denominado meteorito.

Os meteoritos são classificados em três tipos principais: sideritos (metálicos), siderólitos (mistos) e aerólitos (rochosos).

Os metálicos são constituídos principalmente por ferro e níquel. Os rochosos são formados basicamente de silicatos e os mistos são aqueles que possuem quantidades próximas de metais e silicatos.

Em determinadas épocas do ano ocorre um aumento na incidência dos meteoros que é chamado de chuva de meteoros. Quando um meteoro não está associado a nenhuma chuva é denominado esporádico.

Quando a Terra orbita por uma região com um grande número de gases e poeira oriunda da passagem de um cometa, aumenta a incidência desse tipo de fenômeno.

Durante uma chuva de meteoros temos a sensação que todos surgem de uma mesma região do céu. Essa região é chamada de radiante.

As chuvas de meteoro são denominadas de acordo com o nome da constelação da radiante. Algumas dessas chuvas são bastante conhecidas como Perseídas, que surge na direção da constelação de Perseus e Leônidas que irradiam da constelação de Leão.

 
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