O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), que assumiu cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) após a morte de Silvio Fávero por Covid-19, deixou o PSL após ter atritos com o ex-presidente do diretório do partido em Nova Mutum, Wilson Iusaku Suzuki. Em nota, a assessoria de imprensa do parlamentar afirmou que Suzuki chegou a “inventar que Cattani era ligado ao Movimento Sem Terra (MST) pelo fato de ele ser assentado”.
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Em nota enviada à imprensa, a assessoria informou que Suzuki fez ‘grande pressão’ pela saída de Cattani, chegando a difamá-lo e a espalhar notícias falsas. Filiado ao PSL desde abril de 2018, Cattani é assentado da reforma agrária no Pontal do Marape, disputou a eleição para deputado estadual no mesmo ano e conseguiu a primeira suplência, com 11.629 votos.
Aina de acordo com a assessoria, o grande número de votos de Cattani incomodou alguns correligionários do diretório, como Suzuki. “Em um dos áudios encaminhados a correligionário, Suziki chegou a inventar que Cattani era ligado ao Movimento Sem Terra (MST) pelo fato de ele ser assentado, e que iria expulsá-lo do partido, por não seguir as diretrizes solicitadas pelo presidente da República Jair Bolsonaro, que em 2018 disputou eleição pela sigla, trazendo com ele uma grande quantidade de filiados. Vale ressaltar que Gilberto Cattani nunca participou de nenhum movimento político de inspiração marxista”, afirmaram.
Cattani chegou a ajuizar uma ação contra Suzuki, que foi obrigado pelo Poder Judiciário a fazer vídeos de retratação. Mesmo assim, o agora deputado deixou o PSL em 2020 e migrou para o PRTB, onde aceitou disputar a eleição suplementar para o Senado, na chapa encabeçada pelo seu amigo pessoal Reinaldo Moraes (PSC).
“Após o pleito, com a notícia de que o presidente da República Jair Bolsonaro pode retornar ao PSL, Gilberto Cattani retomou as conversas com o presidente estadual Aécio Rodrigues, com quem tem excelente relacionamento e encaminhou a sua volta, que foi concretizada no mês de fevereiro de 2021. Defensor das políticas apresentadas pelo presidente da República desde a época em que ele era deputado federal, o deputado estadual empossado garante que irá terminar o mandato iniciado por Silvio Favero, respeitando os ideais e a filosofia do Partido Social Liberal”, finaliza a nota.
