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MT pede que União leve oxigênio de avião para Nortão; consumo pulou de 1,5 mil para 13 mil m³ por dia

26 Mar 2021 - 17:55

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

MT pede que União leve oxigênio de avião para Nortão; consumo pulou de 1,5 mil para 13 mil m³ por dia
O estado de Mato Grosso pediu apoio logístico ao Ministério da Saúde para conseguir transportar oxigênio às cidades mais afastadas do estado, como as do Nortão. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, o consumo nos hospitais estaduais subiu de 1,5 mil para 13 mil metros cúbicos diários, o que acarretou problemas de logística e distribuição.


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“O problema hoje é a logística de distribuição, porque, numa velocidade muito rápida, o país passou a consumir dez vezes mais. Para distribuir dez vezes mais você precisa ter dez vezes mais carreta, mais motorista que são especializados no transporte disso, enfim, a infraestrutura de logística. E hoje você não consegue comprar uma carreta para transportar oxigênio no país, não tem para alugar, não tem para vender,  e isso é uma característica do nosso país com dimensões continentais, tudo é muito longe”, comentou Gilberto na manhã desta sexta-feira (26).
 
O secretário contou que se reuniu com a White Martins, uma das maiores provedoras de oxigênio do país, e a empresa garantiu que o problema não é de produção. “Foi uma reunião de diagnóstico da situação do consumo no Estado. É um crescimento exponencial. Nós gastávamos, nos nossos hospitais do governo do Estado, 1500 metros cúbicos de oxigênio por dia, hoje estamos chegando perto de 13 mil metros cúbicos, só dos hospitais do governo. Sem contar com as estruturas municipais, com a rede privada”, explicou.
 
Gilberto contou que já vinha conversando com a empresa desde 2020, que realizou a substituição dos tanques dos hospitais, aumentou a capacidade de armazenamento e fez uma série de outras iniciativas que melhoraram a estrutura da rede. No entanto, a situação é dramática em todo o país.
 
Para tentar melhorar a situação, a White Martins ofereceu mudar o local de disponibilização do oxigênio do Rio de Janeiro para Minas Gerais. “Vamos verificar se essa planta é mais próxima do que essa do Rio de Janeiro onde os distribuidores estão buscando. Enfim, estamos promovendo distribuidores, com outras empresas, para que junto ao Ministério da Saúde possamos buscar um diagnóstico”, explicou Gilberto.
 
“Estamos pedindo ao Ministério da Saúde que neste momento através de conteiners que possam ser transportados por avião fazer um suprimento para chegar ao norte do estado sem ter colapso no abastecimento”, completou o secretário.
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