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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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16 governadores

Após morte de PM baiano, Mauro assina carta denunciando bolsonaristas que estimulam motins

Foto: Assessoria

Após morte de PM baiano, Mauro assina carta denunciando bolsonaristas que estimulam motins
O governador Mauro Mendes (DEM) é um dos 16 chefes de Executivos estaduais a assinar carta contra onda de agressões e disseminação de fake news que tenta, conforme palavras dos governadores, criar instabilidade institucional nos estados e manipular policiais contra a democracia.


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O manifesto foi lançado nesta segunda-feira (29), em meio a uma tentativa de deputados bolsonaristas de incitarem policiais e a população a descumprirem ordens dadas por governadores e prefeitos, referente a medidas restritivas durante a pandemia.

Em um dos casos, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição (CCJ) da Câmara, publicou post em que chamou de herói o soldado da Polícia Militar da Bahia, morto após fazer disparos no Farol da Barra, ponto turístico de Salvador. A parlamentar, que também incitou um motim, apagou a mensagem, defendendo investigação. Em outra publicação, disse que o soldado foi “abatido por seus companheiros”, pois se recusou a prender trabalhadores.

No documento, os governadores afirmam que estão lutando ao lado de servidores públicos e profissionais do setor privado para garantir apoio e atendimento à população. Pontuam que enquanto isso, alguns agentes políticos espalham mentiras sobre dinheiro jamais repassado aos estados. “Fomentam tentativas de cassação de mandatos, tentam manipular policiais contra a ordem democrática, entre outros atos absurdos. Registramos especialmente o nosso protesto quando são autoridades federais, inclusive do Congresso Nacional, que violam os princípios da lealdade federativa”.

Os chefes de estado pedem que o presidente Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, tomem providências para coibir atos ilegais e imorais.

“Os estados e todos os agentes públicos precisam de paz para prosseguir com o seu trabalho, salvando vidas e empregos. Estimular motins policiais, divulgar fake news, agredir governadores e adversários políticos, são procedimentos repugnantes, que não podem prosperar em um país livre e democrático”, diz trecho da carta.

Além de Mauro, assinam a carta os governadores da Bahia, Rui Costa (PT), Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); Pará, Helder Barbalho (MDB); Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); São Paulo, João Dória (PSDB); Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); Ceará, Camilo Santana (PT); Paraíba, João Azêvedo (Cidadania); Espirito Santo, Renato Casagrande (PSB); Piauí, Wellington Dias (PT); Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD); Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB); e Amapá, Waldez Góes (PDT).
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