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Sábado, 20 de abril de 2024

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ORDEM DO STF

Senadores de MT temem que CPI da Covid vire palanque político para 2022; nenhum assinou abertura

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Senadores de MT temem que CPI da Covid vire palanque político para 2022; nenhum assinou abertura
Os senadores Carlos Fávaro (PSD) e Wellington Fagundes (PL) se posicionaram contrários a decisão do ministro Luís Roberto Barrosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a abertura da CPI da Covid-19 no Senado. Os dois parlamentares, assim como Jayme Campos (DEM), não estão na lista das 32 assinaturas que apoiaram a abertura da investigação.


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De acordo com Wellington, a abertura da CPI neste momento atrapalharia o trabalho do Senado, que tem focado em ações para acelerar a vacinação dos brasileiros. Além disso, o parlamentar demonstra preocupação de que a comissão seja utilizada para politizar a pandemia e adiantar o debate das eleições de 2022, já que as ações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão no foco.

“A prioridade é resolver a questão da vacinação. Só com vacina que vamos conseguir salvar a vida dos brasileiros. Sou contra a CPI neste momento, em que não foi resolvido o problema da vacinação”, disse ao Olhar Direto.

Fávaro tem posição parecida. Afirma que a CPI é um instrumento legítimo para investigar, mas que estamos vivendo uma batalha para salvar vidas. “Meu temor é que, com a CPI, haja o risco de transformarmos esta verdadeira guerra contra o vírus em um palanque político visando as eleições de 2022. Não podemos desperdiçar nossa energia no processo eleitoral, o foco está no presente, na busca pela redução do número de mortes”.

O senador ressalta que haverá o tempo certo para se buscar eventuais responsáveis pelo caos que o país vive. “Além disso, para eventuais emergências, temos órgãos de controle fortes e atuantes, que estão em seu pleno funcionamento, inclusive em relação a outras esferas, além da federal”.

Jayme não foi encontrado para comentar a decisão.

O pedido de criação da CPI foi protocolado em 15 de janeiro por senadores que querem apurar as ações e omissões do governo Jair Bolsonaro na crise sanitária. Conforme o requerimento, o objetivo é “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados” nos primeiros meses de 2021.
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