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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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‘Socorro’ da OMS e recebimento de vacinas excedentes de outros países estão descartados, diz WF

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

‘Socorro’ da OMS e recebimento de vacinas excedentes de outros países estão descartados, diz WF
O senador Wellington Fagundes (PL) deu com descartadas duas alternativas que vinham sendo pensadas como estratégia para acelerar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Uma delas era a antecipação pela Organização Mundial de Saúde (OMS) do calendário de distribuição de imunizantes. O outro era a tentativa diplomática de adquirir doses excedentes de outros países, como os Estados Unidos, por exemplo. Diante deste cenário, Fagundes reforça o pedido para que o parque industrial brasileiro voltado para produtos de saúde animal seja convertido para a fabricação de vacinas contra o novo coronavírus.

 
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Em artigo divulgado neste sábado (10), o senador sustenta que essa estratégia é segura e eficiente, capaz de implementar dentro de um prazo de 90 dias uma considerável quantidade de doses adicionais de vacina ao calendário de imunização nacional. “Isso, inclusive, ficou bastante patenteado na reunião da Comissão Temporária do Senado destinada a tratar de temas da Covid-19, quando se debateu a transferência de tecnologia”, sustenta.
 
A OMS descartou a possibilidade de antecipar o calendário de distribuição de vacinas contra a COVID-19 em maior número ao Brasil, mesmo o país como epicentro mundial da pandemia. “O esforço da diplomacia parlamentar, centrada na obtenção de excedentes de imunizante adquiridos pelas grandes potências, entre elas os Estados Unidos, entrou na ‘chance zero’. A falta de vacinas no mundo é uma verdade inquestionável diante da pandemia”, alega Fagundes.

Nesse momento, o parlamentar não busca apontar responsáveis pela grave situação em que o país se encontra. De acordo com ele“o futuro e a história” ainda apreciarão em seu tempo os motivos pelos quais o Brasil saiu atrasado na corrida mundial que se estabeleceu pela imunização ao novo coronavírus.
 
Fagundes cita três ‘superlaboratorios’ com expertise e escala na produção de vacinas para saúde animal que podem interromper por três meses suas atividades rotineiras para fabricar a quantidade de vacinas contra a Covid-19 suficientes para imunizar toda a população brasileira. “Esses laboratórios industriais ressalte-se, já operam sob os mais rigorosos padrões de biossegurança e rastreabilidade exigidos pela OMS. A Anvisa, inclusive, já notificou quatro empresas que fabricam produtos para saúde animal interessadas em produzir o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para produção de imunizantes contra a covid-19, ao nosso pedido”, diz.
 
Fagundes sustenta que a estratégia dará ao país amplas e totais condições de sair muito rapidamente da condição de epicentro mundial do coronavírus para ser um dos países mais cobiçados do mundo, com incrível poder de produzir o imunizante, cuja produção hoje está concentradas em grande escala em apenas na China e Índia. Com a vantagem de as empresas dominarem a tecnologia do “vírus inativado”, o Brasil ficaria, desde logo, menos dependente da importação de IFA, princípio ativo hoje objeto de uma competição feroz no mercado mundial.
 
“O que falta, então, para deslanchar esse processo produtivo? Eu diria que apenas a conscientização das mais altas autoridades do País, hoje reunidas no Comitê Nacional de Enfrentamento à Pandemia, para a urgência em remover as últimas dificuldades burocráticas no meio do caminho. Afinal, em última análise, nós precisamos de vacinas e temos como fazê-la”, finaliza. 
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