O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, afirmou que ficou surpreso ao chegar ao Senai na última quinta-feira (8) e ainda não haver vacinas para os agentes de segurança pública. Segundo ele, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) poderia ter tido um ato de grandeza e levado pessoalmente as doses ao local. Apesar da confusão, no entanto, Carvalho afirmou que todos os agendados já foram vacinados e o problema está resolvido.
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“Eu não esperava chegar no Senai do Porto e encontrar todo mundo parado em função da falta de vacinas, que não tinham sido retiradas. Porque a vacina fica no Centro de Distribuição da Secretaria de Saúde, mas o Estado não tem autonomia para pegar essa vacina e levar ela lá pro Senai. Quem pode fazer isso é a Prefeitura. E os funcionários da Secretaria de Saúde estavam lá no Centro de distribuição desde 7h da manhã esperando a retirada das vacinas. Aí as vacinas só foram ser retiradas naquele mesmo dia às 14h. Ora, porque não retirou de manhã cedo? Porque deixou criar todo esse tumulto, todo esse constrangimento das forças de segurança, logo no aniversário de Cuiabá um constrangimento desse?”, questionou o secretário nesta segunda-feira (12) em entrevista à Rádio Vila Real.
Segundo Mauro Carvalho, um funcionário da Prefeitura deveria ir retirar as vacinas antes das 9h, que era o horário que começaria a campanha de vacinação. No entanto, este funcionário só apareceu às 14h. “Veja bem, mesmo com esse atraso, as pessoas se envolveram tanto, foi tanto companheirismo, tanta solidariedade, tanto ato de amor ali, que mesmo com esse atraso de um dia, no dia seguinte não ficou ninguém sem ser imunizado. O cadastro que foi feito no site da Prefeitura, foram imunizados todos que deveriam ser”, comemorou o secretário.
Carvalho ainda afirmou que o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, e que alguns deputados tentaram falar com o prefeito Emanuel Pinheiro no dia, mas ele não atendeu o telefone. “O prefeito Emanuel não atendeu ninguém. E a secretária de saúde falou que só iria retirar a vacina com autorização do prefeito Emanuel Pinheiro, se não houvesse essa autorização ela não iria retirar. Então foi um negócio desnecessário, não precisava ter feito nada disso, muito pelo contrário. No aniversário de Cuiabá, se o prefeito, num ato de grandeza, tivesse ido pessoalmente, vir aqui trazer as vacinas para imunizar as forças de segurança que são as pessoas que protegem a nossa população, a nossa família, ele poderia fazer isso como um presente do aniversário de Cuiabá para as forças de segurança. Esse seria um ato de grandeza”, finalizou.
