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“Se pandemia chegasse em 2017 ou 2018, MT estaria em condições piores”, afirma Gallo

18 Abr 2021 - 10:30

Da Redação - Airton Marques e Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

“Se pandemia chegasse em 2017 ou 2018, MT estaria em condições piores”, afirma Gallo
O secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, afirma que o estado não estaria conseguindo ajudar pessoas e setores econômicos atingidos pela crise da Covid-19, caso o governo não tivesse reajustado suas contas nesses quase 2 anos e meio de administração. O gestor cita o caso do programa “Ser Família Emergencial”, que irá atender pelo menos 100 mil famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com o auxílio de R$ 150 por três meses.


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“Temos um estado rico onde 440 mil pessoas vivem com apenas R$ 89 por mês. São Pessoas que abrem a geladeira e não tem comida lá dentro. Por isso, um estado arrumado pode ajudar quem precisa. Se a pandemia chegasse em 2017 ou 2018 o estado estaria em condições piores e talvez não pudesse dar essa ajuda”, afirmou durante entrevista à Rádio Conti.

Gallo ressalta que o início do mandato do governador Mauro Mendes (DEM) foi marcado por dificuldades, já que pegou um estado com grandes dificuldades de honrar seus compromissos financeiros. Diz que foi preciso adotar medidas de austeridade, para reequilibrar as contas e voltar a ter recursos para investimentos e, neste momento, conseguir investir na ampliação da saúde pública e socorro a setores em crise por conta da pandemia.

“Conseguimos inverter uma trajetória que Mato Grosso tinha assumido nos últimos 10 anos, do crescimento das despesas obrigatórias. Chegamos a gastar R$ 1 bilhão a mais que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permitia. Em 2019 aprovamos uma lei de reponsabilidade fiscal que estabeleceu alguns marcos regulatórios que puderam controlar as despesas. O que promoveu investimentos de recursos próprios na ordem de R$ 3 milhões. Tivemos incremento na despesa. Na educação chegou a se gastar 95% em pagamento, impedindo fazer reformas e nem construção de novas escolas”, declarou.

“Em julho de 2019 a gente também reduziu benefícios fiscais e começamos a regularizar. Por exemplo, empresas que verdadeiramente produziam tinham aumento de benefício, como empresas de etanol de milho. E isso fez com que tivéssemos espaço para fazer investimentos”, completou.

O secretário pontua que o Mais MT, o governo consegue investir em ações como a construção de hospitais, estradas, escolas e pontes de concreto. Reforça que o programa prevê recursos de R$ 9,5 bilhões em investimentos nesta gestão (2019-2022), gerando mais de 52,4 mil empregos em Mato Grosso.

"Ano passado, por exemplo, quando vários estados ficaram em colapso, MT não parou e trabalhou muito e isso fez com que batessemos o recorde de produção de alimento e emprego. Hoje, para a empresa ter benefício fiscal não precisa ninguém com pastinha embaixo do braço no governo. Ela entra no site, preenche os requisitos, faz a assinatura digital e no segundo dia subsequente ela já começa a receber o benefício. E isso faz com que a gente ganhe em arrecadação em dia", finalizou.
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