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recado ao governador

Wilson Santos diz que CPI da sonegação irá investigar garimpos ‘doa a quem doer’

24 Abr 2021 - 15:59

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Wilson Santos diz que CPI da sonegação irá investigar garimpos ‘doa a quem doer’
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirmou que a partir de terça-feira (20) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da renúncia e sonegação fiscal irá iniciar a investigação da área da mineração, inclusive garimpos, “doa a quem doer”. “Espero clareza, se o governador tem garimpo, se não tem, doa a quem doer nós vamos avançar”, afirmou nesta segunda-feira (19).


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Segundo o parlamentar, a área da mineração ‘corre praticamente solta’ em Mato Grosso. “Os garimpos só aumentam em Mato Grosso, a prospecção mineral só cresce no Estado, e o Estado tem pouca efetiva fiscalização sobre isso. Permanentemente os veículos de comunicação informam sobre evasão fiscal na área do outro, prisões de gente comprando ouro, descaminho com esse ouro, enfim, a CPI está mergulhando neste tema também e nesta terça-feira dia 20 de abril nós estaremos retomando as oitivas”, explicou.
 
A CPI, em parceria com o Tribunal de Contas, com a Secretaria de Estado de Fazenda e com a Delegacia de Combate à Corrupção, já investigou o setor de combustíveis e passará, ainda, pelo agronegócio e pelos frigoríficos. “Eu espero que no segundo semestre a gente apresente à sociedade estadual um relatório consistente, convincente sobre os vazamentos da receita do estado, e apresentaremos também projetos para diminuir esses vazamentos, aumentar a arrecadação do Estado e punir com rigor quem insiste em sonegar tributos de Mato Grosso”, explicou Wilson, que é presidente da CPI.
 
De acordo com o presidente, a CPI já apontou que há sonegação em 18% dos combustíveis do Estado, principalmente no setor do álcool. “Propusemos ao governador que criasse uma delegacia específica para tratar da questão de combustíveis, o Estado até agora não criou. É o setor que mais contribui com impostos no Estado, e há uma vazão gigantesca que ultrapassa R$ 600 milhões por ano. Com esse mesmo perfil, com esse mesmo rigor, sem escândalo, sem pirotecnia, nós vamos também apresentar o relatório na área da mineração, do agronegócio e também dos frigoríficos. É uma CPI sem dúvida consistente e que vai mostrar os caminhos da sonegação, os caminhos para a correção de tudo isso”, finalizou.
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