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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Demandam imunização

Sintep diz que aulas presenciais não retornam sem vacina para professores e estudantes maiores de 18 anos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Sintep diz que aulas presenciais não retornam sem vacina para professores e estudantes maiores de 18 anos
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) disse que recomendará o não retorno às aulas presenciais enquanto todos os profissionais da educação e estudantes maiores de 18 anos não estiverem vacinados. Presidente do sindicato disse esperar que a articulação do governador Mauro Mendes (DEM), que pretende reservar 10% das doses de vacina contra a Covid-19 aos profissionais da educação, não signifique pressão pelo retorno das atividades presenciais, considerando os riscos que os alunos também tem de contágio e morte. 


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"Esperamos que essa vacinação [dos profissionais da educação] não se torne, efetivamente, uma pressão para o governo retornar às atividades presenciais das nossas unidades escolares, sem que estejam vacinados todos os nossos estudantes para que nós não tenhamos uma proliferação da doença entre aqueles e aquelas que não estarão efetivamente vacinados”, destacou.

Na última segunda-feira (12), Mauro Mendes (DEM), após concluir a vacinação dos agentes das Forças de Segurança, disse que o governo pretendia priorizar a imunização dos profissionais da educação, tanto da rede pública quanto particular. A intenção era de que fosse destinado o percentual de 10% das doses que chegarem a Mato Grosso aos profissionais da educação.

O Sintep caracterizou a medida como insuficiente para o retorno à presencialidade das aulas e sustenta o argumento no fato de que as doses previstas são insuficiente para os cerca de 120 mil funcionários do setor da educação no estado. Enfatizou ainda, a necessidade de imunizar todos os estudantes acima de 18 anos que, se não imunizados, também correm risco de contágio e morte. 

"Apesar de ser um passo importante, não resolverá de imediato e nem nos próximos dias o retorno das atividades presenciais. Falamos da imunização de mais de 120 mil trabalhadores da educação, sem vacina não há segurança para qualquer retorno às aulas presenciais. Além disso, os estudantes com a faixa etária que será necessária a imunização, que alguns estudam no ensino médio, na Educação de Jovens e Adultos (Eja), no ensino técnico e no ensino superior, também correm o risco de contágio e morte”, comentou.

Os deputados estaduais também aprovaram, na última quarta-feira (14), na  Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) o Projeto de Lei (PL) 21/2021, que reconheceu a educação como serviço essencial. Com isso, mesmo em um cenário de restrição de mobilidade, como no caso do decreto de lockdown, as aulas não seriam interrompidas. Uma emenda, no entanto, condicionou a volta às aulas presenciais em escolas estaduais à vacinação de todos os profissionais de educação. 

Diante desse cenário, com estudantes acima de 18 anos sem previsão de imunização e iminente retorno à presencialidade, quando os profissionais da educação estiverem vacinados, Valdeir explicou que, se necessário for, o Sintep deve recomendar o descumprimento da medida.

“A inclusão da educação como serviço essencial nos causa grande preocupação e indignação. Se necessário for, como um instrumento para assegurar a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, estudantes e suas famílias, orientaremos a negação ao cumprimento de uma medida tão absurda à vida, que é essencial e devemos preservar”, completou.
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