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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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DENÚNCIA GRAVE

Defesa de enfermeira afirma que São Judas Tadeu teve Semi-UTI sem credenciamento

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Foto do local.

Foto do local.

A defesa da técnica em enfermagem, Amanda Delmondes Benício, patrocinada pelo advogado Herbert Thomann, garantiu que o Hospital São Judas Tadeu, em Cuiabá, teve uma unidade semi-intensiva instalada de forma improvisada, sem os devidos credenciamentos pelos órgãos competentes.


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Conforme nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (19), a unidade de saúde contratou profissionais sem especialização médica suficiente (recém formados e sem especialização) para atuarem na Semi-UTI, como era chamada.

Imagem consta em nova enviada à imprensa nesta segunda-feira (19). 
 
Sobre as denúncias, o advogado diz que não cabe a técnica em enfermagem discutir supostas irregularidades e crimes praticados no Hospital São Judas Tadeu, pois o caso segue em investigação pela Polícia Civil e outras autoridades. Afirmou ainda que Amanda está com a consciência tranquila.
 
“A estratégia do Hospital São Judas Tadeu em atacar a credibilidade da Sra. Amanda é uma muito tática utilizada por pessoas culpadas e/ou criminosos, ou seja, a ‘a melhor defesa é o ataque ao oponente’”, acrescenta a nota.
 
Recentemente, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) afirmou que apurava a conduta ética da profissional. Entretanto, Amanda diz desconhecer o procedimento. “Se houver qualquer procedimento aberto em andamento, aguarda sua notificação formal para que possa exercer o seu direito ao contraditório e ampla defesa”, afirma o documento.
 
Ainda conforme a nota, a técnica em enfermagem não teve a e intenção de ganhar fama, dinheiro ou prejudicar seja lá quem for. Destacou que a tal atitude não a beneficia, somente lhe traz prejuízos profissionais, financeiros e de saúde.
 
“Urge salientar que foi/será entregue pela Sra. Amanda todo o conjunto probatório que possui em seu poder às autoridades competentes. Não é demais registrar que tais documentos estão mantidos sob sigilo, pois como se trata a direito de saúde o caso está protegido sob o manto do segredo de justiça”, salientou.
 
Na última semana, Olhar Direto esteve no Hospital São Judas Tadeu e na ocasião, o sócio diretor e médico, doutor Arnaldo Sérgio Patrício, disse que durante o colapso do sistema de saúde, havia um local destinado a estabilização de pacientes para que eles aguardassem a transferência realizada pela Central de Regulação. Atualmente o local está vazio.
 
Desde o começo da pandemia em Mato Grosso, até abril deste ano, 12 mil pacientes com Covid-19 passaram pelo hospital, sendo que cinco faleceram. O médico também afirmou que nunca faltou oxigênio no hospital e nem medicamento. Apenas substituição por conta da carência que acontece em várias unidades.
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