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Operação Sinal Vermelho

Emanuel diz que é preciso confiar nas instituições “por mais que às vezes a gente fique naquela insegurança”

08 Mai 2021 - 15:22

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emanuel diz que é preciso confiar nas instituições “por mais que às vezes a gente fique naquela insegurança”
Depois de seu secretário de Mobilidade Urbana Antenor Figueiredo (agora afastado) ser alvo da operação ‘Sinal Vermelho’, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que é preciso confiar nas instituições “por mais que às vezes a gente fique naquela insegurança”. Emanuel disse que achou estranho não haver busca e apreensão e nenhuma outra medida cautelar além do afastamento do secretário por 180 dias. O prefeito ainda fez questão de afirmar que nenhum de seus secretários foi denunciado.


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“Os outros secretários, nenhum foi denunciado ou sofreu consequências maiores. Pelo contrario, todos estão conseguindo provar a falta de elementos nas denúncias”, afirmou Emanuel na última sexta-feira (7). “Alex, Luis Antônio Marcos Brito... inclusive, estão aptos a voltar aos cargos. Não se teve nada de concreto até o momento que pudesse promover uma denúncia. Tentaram jogar isso durante a campanha. Usaram e abusaram da forma mais baixa. Eu disse para a população confiar em mim, graças a Deus confiaram. Estamos aqui de cabeça erguida, sempre com postura colaborativa”, completou.
 
O secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), Antenor Figueiredo, foi afastado do cargo por determinação da Justiça. A ação faz parte da operação 'Sinal Vermelho', deflagrada na manhã da última quarta-feira (05), pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), após a conclusão dos trabalhos investigativos envolvendo a rede de semáforos adquiridos pela Prefeitura da Capital.  O dano ao erário seria de aproximadamente meio milhão de reais.
 
Durante lançamento de seu programa ‘Pra Frente Cuiabá’, Emanuel afirmou que ainda precisava ter informações oficiais para comentar, mas garantiu que “o recurso em que as contas dele [Anternor] foi bloqueado, que alegam que ele pagou (bloqueou os bens dele e da empresa), não foi pago. A questão do sistema BRT não existe. Esse item modal não foi adquirido pela Prefeitura, exatamente, pois não estava sendo discutido pela Prefeitura, e sim a modernização do parque semafórico da cidade. É o preço da ousadia. Decisão judicial não se discute, se cumpre e se defende. Ele vai se defender”, afirmou.
 
Para o prefeito, é necessário acreditar que a delegacia age com isenção e imparcialidade, e ele prefere confiar nas instituições. “Não tem relação comigo, mas com minha gestão, que trabalha dia e noite com toda seriedade e transparência. Quando acontece fatos como esse, já crucificam o secretário, tentam puxar o prefeito para uma possível denúncia, daí começa a politicagem e baixaria. É isso que entristece, pois eu sou ousado, não quero qualquer coisa para Cuiabá. Poderia agir  como muito dos meus antecessores agiram, de forma pequena, vendo Cuiabá de forma micro. O parque semafórico era um lixo, sem a menor condição de se criar uma cidade inteligente e uma integração com a segurança pública”, afirmou.
 
“Tem denuncia, tem que ser investigado doa a quem doer, só lamento o sensacionalismo que fazem com o intuito de atingir uma gestão que foi reeleita recentemente, atingir o prefeito que não tem relação com isso e a reputação do secretário com 38 anos de vida pública municipal. Temos que respeitar nossas instituições e acreditar que elas não são parciais”, finalizou Emanuel.
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