O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda não se convenceu da escolha do Governo do Estado pelo modal de transporte BRT. Na última sexta-feira (7), em audiência pública, o assessor de mobilidade urbana da Secretaria estadual de Logística e Infraestrutura (Sinfra), Rafael Detoni, afirmou que o ‘jogo’ estava terminado e a escolha do Governo era irreversível. No mesmo dia, o prefeito rebateu, afirmando que “o campo” não é de Detoni.

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“Ele pode falar assim quando o campo é dele, o campo não é dele. Ele vai ter que falar com quem representa o campo. A bola é dele, compartilhada com os dois municípios. O campo é de Cuiabá e o outro campo é de Várzea Grande, o  campo não é dele. Então ele tem que conversar muito porque Cuiabá goela abaixo não vai. A população tem que ser ouvida”, afirmou Emanuel.

Segundo o prefeito de Cuiabá, ele estuda hoje novas alternativas para o transporte, e irá para Brasília na terça-feira (11) para discutir esta questão. “A gente já sabe qual é a decisão do palácio mesmo sem projeto. Então agora o secretário Juares a frente da Semob, com todo o conhecimento técnico que ele tem, ele vai dar uma dinâmica muito especial com relação a essa polêmica da mudança de modal”, afirmou.

Na última sexta-feira (7), Detoni chegou a comentar as críticas de que o BRT não tinha projeto. Ele afirmou que o VLT também foi decidido sem anteprojeto, e que, na época, já havia 80% de um projeto de BRT pronto. Atualmente, grande parte deste anteprojeto do BRT pode ser aproveitado, mas algumas alterações foram necessárias. De acordo com o engenheiro, a previsão é de que o anteprojeto e o edital sejam entregues em junho.