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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Mauro Mendes diz haver “algo estranho” na prefeitura e nega pressão política para investigar gestão Emanuel

Foto: Olhar Direto

Mauro Mendes diz haver “algo estranho” na prefeitura e nega pressão política para investigar gestão Emanuel
O governador Mauro Mendes (DEM) refutou qualquer uso político da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que deflagrou na semana passada mais uma operação tendo como alvo a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), desafeto público do democrata. O chefe do Executivo estadual pondera que a Polícia Civil atua onde há suspeita de corrupção, mas provoca, afirmando que há algo de muito estranho no Palácio Alencastro, já que o emedebista teve, desde o início da gestão, em 2016, cinco secretários afastados por ordem judicial, durante investigações.


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“Se está tendo corrupção (tem que atuar) em qualquer lugar. Parece que na Prefeitura de Cuiabá tem algo estranho ali, cinco secretários afastados por corrupção já. Tá errado a Deccor e o Ministério Público ou está errado alguma coisa lá dentro?”, provocou em conversa com a imprensa, na manhã desta segunda-feira (10), após entrega da reforma na escola estadual Hermelinda de Figueiredo, no bairro Coophema, em Cuiabá.

Parece que na Prefeitura de Cuiabá tem algo estranho ali, cinco secretários afastados por corrupção já. Tá errado a Deccor e o Ministério Público ou está errado alguma coisa lá dentro?
O mais recente secretário afastado da prefeitura foi Antenor Figueiredo (Mobilidade Urbana) durante Operação Sinal Vermelho, deflagrada na semana passada, pela Deccor e Ministério Público Estadual (MPE). O primeiro a perder o cargo foi Huark Douglas (Saúde), que chegou a ser preso duas vezes no âmbito da Operação Sangria. Os outros foram Marcus Brito (Procuradoria-Geral do Município), Alex Vieira Passos (Educação) e Luiz Antonio Possas de Carvalho (Saúde).

Durante o período eleitoral do ano passado, inconformado com a atuação da Polícia Civil, Emanuel enviou para a Assembleia Legislativa (ALMT) um pedido de investigação por possível uso político da Defaz contra ele. A investigação não prosperou. Na semana passada, quando questionado por mais um afastamento em sua equipe, o prefeito afirmou que é necesssário confiar nas instituições, mesmo que as ações policiais causem suspeitas. Além disso, defendeu seus secretários e garantiu que nenhum deles foi denunciado.

Por sua vez, Mauro garante que não há qualquer tipo de pressão para investigar A ou B. “Nunca interferi e não interfiro. Se perguntar o nome dos delegados que estão lá valendo um carro 0km, eu vou perder, pois não sei.  Não interfiro, o segundo escalão de todas as secretárias é escolhido pelos secretários. Eu cobro deles e são eles que têm obrigação de formar boa equipe, pois o pau vai comer no lombo deles”.

Por fim, o governador ressalta que qualquer tentativa de levantar suspeita sobre uso político das instituições ligadas ao estado é desviar das acusações.

“Acredito na Deccor e MPE, e tem os fatos, então é mais fácil desviar dos fatos e tentar criar uma narrativa diferente? Espero que a Deccor, Ministérios Público federal e estadual, Tribunal de Contas, façam o seu papel doa a quem doer. Inclusive, se tiver dentro da minha administração qualquer ato errado, pegue, pau no lombo. Nunca pedi, nem nunca mandei, então tenho tranquilidade para dizer isso. Nunca ninguém vai dizer que faz algo por ordem do governador Mauro Mendes. Estou muito tranquilo com o trabalho da Deccor e espero que todos cumpram o seu papel e possam punir quem está fazendo algo errado, esteja onde estiver”, pontuou.
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