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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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sem respostas

Empresário mata homem atropelado e família cobra transparência na investigação

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Detalhe: Márcio Rodrigues.

Detalhe: Márcio Rodrigues.

Após mais de dois dias sem informações sobre as investigações do atropelamento que resultou na morte de Márcio Rodrigues Ramos, 44 anos, a família cobra transparência. Morador do bairro São Francisco, região do Tijucal, em Cuiabá, o homem se dirigia ao município de Nobres na companhia de um grupo religioso, quando foi atropelado por um empresário da cidade de Sorriso. 


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O acidente aconteceu na noite de segunda-feira (10) e desde que soube do acontecido, a família da vítima tem encontrado dificuldades para saber o que realmente aconteceu e as implicações de E.N.M condutor do veículo responsável pelo atropelamento.

De acordo com o boletim de ocorrência, E. se dirigia a Cuiabá quando, nas proximidades da comunidade do Chapéu do Sol, avistou um ônibus parado na pista de rolamento. Na velocidade em que se encontrava, o motorista não conseguiu pensar em outra manobra e, para evitar colidir com uma carreta, teria jogado o veículo para a pista contrária e, assim, atropelado Márcio, que estava ao lado do ônibus.

Testemunhas afirmaram que o ônibus havia quebrado e Márcio decidiu auxiliar o motorista a encontrar uma solução para o problema. Eles estavam no acostamento quando o acidente aconteceu e resultou em morte instantânea.

As informações ainda são desencontradas para a família de Márcio, enterrado nesta quarta-feira (12), em Cuiabá. A irmã da vítima, Márcia Rodrigues Ramos, explicou que não houve nenhum contato por parte do condutor que provocou o atropelamento. “Não sabemos nem mesmo a maneira como esse motorista prestou socorro ao meu irmão, se realmente prestou”, disse Márcia.

Além das dúvidas e informações desencontradas, a família da vítima relata ter encontrado dificuldades para conseguir informações junto às Polícias Civil e Militar.

“Nos disseram que não podem passar informações. Não querem nem mesmo entregar os pertences do meu irmão”, explicou. Indignados, as parentes temem que as investigações não caminhem e que o empresário não seja responsabilizado.
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