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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Professores retomam trabalho presencial, mas aulas seguem online em Mato Grosso

Foto: David Borges

Professores retomam trabalho presencial, mas aulas seguem online em Mato Grosso
O Governo de Mato Grosso, por meio da por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), determinou o retorno dos professores ao trabalho presencial, mas manteve as aulas online. Devem permanecer em teletrabalho apenas os profissionais considerados dos grupos de risco ao novo coronavírus.


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Nesta semana, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) deliberou a realização de Assembleia Geral, virtual, no próximo dia 21 de maio. Na pauta encaminhamento para greve geral, com suspensão dos trabalhos remotos, caso o governo estadual insista na retomada das atividades presenciais nas escolas, antes que os trabalhadores estejam imunizados. A decisão foi definida no Conselho de Representantes da categoria, encerrado domingo (16), após dois dias de debates. 

Conforme o documento, nº 333/2021, que será publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta segunda-feira (17.05), serão retomados apenas os plantões pedagógicos por agendamento, com a presença de, no máximo, cinco alunos por sala e com a adoção de todas as medidas de biossegurança.

As mudanças são apenas em relação aos profissionais que estavam, desde o início de março, dando aulas remotas em teletrabalho.

Também será retomado 100% do trabalho presencial na área administrativa das escolas estaduais, nas Diretorias Regionais de Ensino, nas assessorias pedagógicas e no Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial de Mato Grosso (Casies).

Na sede da Seduc-MT, em Cuiabá, o retorno 100% presencial dos servidores já ocorreu no início de maio com jornada das 8h às 18h.

Vacina

A portaria também estabelece que os servidores enquadrados nos grupos de risco só devem retornar ao trabalho presencial 15 dias após o recebimento da segunda dose ou dose única de qualquer vacina imunizante contra a Covid-19.

Sistema híbrido

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) estuda a possibilidade do retorno das aulas na rede estadual de ensino, no sistema híbrido, para o início de junho, respeitando as medidas de biossegurança para evitar a disseminação do coronavírus. Por causa da pandemia, desde o final do mês de março de 2020 as atividades de ensino ocorrem de maneira não presencial, com aulas online e uso de material didático impresso.

A Pasta afirma que as escolas já estão preparadas para receber os estudantes com segurança, mas a data de retorno está condicionada à situação epidemiológica no Estado. A ideia é que a volta ocorra com 50% dos alunos em sala de aula, alternando a presença dos estudantes e dando prioridade aos anos iniciais.

Lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Mauro Mendes, que coloca a educação como serviço essencial durante a pandemia, prevê que os primeiros a retornarem às salas de aula serão os alunos que não possuem acesso à internet.

Aos pais está garantido o direito de escolher se o filho vai retornar à escola, ou continuar os estudos apenas de forma não presencial.
 
Sindicato aponta falhas

Os profissionais da educação apontaram a falta de estrutura das escolas, para higienização, com falta inclusive de sabonetes nos banheiros e demais materiais de higiene. Os trabalhadores citaram que os profissionais em atividade nas unidades, sequer receberam equipamentos de proteção individual, testagem, ou protocolo sanitário para quando o servidor é diagnosticado com Covid-19 na escola. "É preciso reafirmar aos trabalhadores que a Covid-19 quando comprovada a contaminação no ambiente de trabalho é considerada como acidente de trabalho", destaca Valdeir, presidente do Sintep/MT.

No pronunciamento em vídeo que divulgado nas redes sociais do Sintep/MT , o presidente esclarece que o Sindicato atua para a continuidade dos trabalhos remotos, em home office.

 "Assembleia Geral votará os encaminhamentos que terá como pauta a defesa pela vida e a necessidade urgente do governo assegurar aos estudantes equipamentos e conectividade para participarem das aulas remotas ", destacou.
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