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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

Coordenadora de vacinação explica que documentos comprobatórios precisam ter CID da comorbidade e validade de 180 dias

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Coordenadora de vacinação explica que documentos comprobatórios precisam ter CID da comorbidade e validade de 180 dias
Mesmo com a flexibilização dos documentos, anunciado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, ainda é constante os problemas enfrentados por pessoas com comorbidade que buscam a vacinação contra a Covid-19 na capital. Entre as reclamações está a dificuldade em conseguir um laudo que comprove a doença e que esteja dentro dos parâmetros exigidos pela administração municipal. Apesar das reclamações, a coordenadora da campanha de vacinação, Valéria de Oliveira, afirma que a população precisa se atentar para dois pontos: a presença do CID e a validade do documento. 


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“O que a gente precisa é a comprovação de que a pessoa tem a comorbidade. Algumas pessoas falam, ‘vou levar o resultado do meu exame’, se esse resultado não tiver o CID e o nome dessa doença, para mim não comprova”, afirmou a coordenadora em entrevista para o Olhar Direto nesta terça-feira (25). O CID citado por Valéria é uma abreviação para Classificação Internacional de Doenças, cotidianamente utilizada no meio médico para identificar patologias. 

Enquanto dava andamento nas demandas da vacinação no Centro de Eventos do Pantanal, a coordenadora explicou que a rigidez na cobrança dos documentos se faz necessário frente aos órgãos que fiscalizam a aplicação das vacinas, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). “Temos que prestar conta dessa vacina que estamos administrando. Se está faltando informações temos que pedir para a pessoa voltar e trazer as informações corretas”, comentou. 

Outro problema observado por Valéria está na validade dos documentos apresentados, que muitas vezes ultrapassam os 180 dias exigidos pela prefeitura. “Temos pego receitas médicas de 2016, de pessoas que nunca retornaram ao médico. Nesse caso não temos como efetuar essa vacinação porque não tem como comprovar. Ele pode ter melhorado ou até piorado o quadro, então a gente não sabe”, disse. 

Ao citar “a gente”, a coordenadora se refere ao corpo técnico responsável pela triagem em todos os pontos de vacinação. A presença do CID e da descrição da doença são formas de assegurar que este corpo técnico consiga identificar com rapidez a comorbidade. “O que as pessoas estão trazendo são receitas médicas. Aqui o nosso pessoal do registro não têm conhecimento técnico para dizer de acordo com os remédios quais são essas doenças”, reforçou. 

Dificuldade com o laudo reflete no volume de cadastros

A dificuldade com os laudos têm refletido diretamente no cadastramento de pessoas com comorbidades. Atualmente, o município já abriu espaço para que este público, acima de 18 anos, façam o cadastro na plataforma, justificando a baixa procura e o tempo de armazenamento das doses. 

Nesta terça-feira (25) nossa equipe se deslocou até o Centro de Eventos do Pantanal e encontrou o espaço com um número de pessoas inferior ao visto no início da campanha de vacinação. Apesar do baixo contingente, a Secretaria espera que aos poucos o público comece a se cadastrar em maior volume. 

Atente-se aos documentos 

No dia da vacinação, pessoas com comorbidade devem portar o QR Code do agendamento impresso, juntamente com o laudo impresso OU a declaração de comorbidades assinada e carimbada pelo médico (constando a CID). Além destes documentos devem ser apresentados um documento com foto e o comprovante de endereço de Cuiabá.

É válido reforçar que todos os documentos de comprovação devem ter sido emitidos em até 180 dias. O cadastramento segue sendo feito pelo site Vacina Cuiabá, para acessar clique aqui.
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