O rio é o principal indicador das condições de inundação do Pantanal e atravessa a planície entre Cáceres e Porto Murtinho (MS), nas fronteiras com Bolívia e Paraguai. Seu monitoramento é fundamental para se ter dimensão das queimadas durante a seca e assim, trabalhar para impedi-las. Ano passado, aproximadamente cerca de 30% do bioma foi consumido pelo fogo.
Conforme a ONG Ecologia e Ação (Ecoa), a quantidade de chuva em suas cabeceiras e de seus principais afluentes determinam a área que será inundada a cada ano. Se há maior inundação, há maior área com água, e, logo, barreiras para o fogo vindo das fazendas.
Conforme boletins da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN) de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e demais parceiros, o nível d’ água do rio Paraguai registrado na estação fluviométrica de Cáceres continua situando-se nos menores valores mínimos já observados para esse período do ano, considerando toda sua série histórica de dados.