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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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REBATEU FAMILIARES

Investigação aponta que empresário não foi morto 'por engano' e tinha amizade com membro de quadrilha

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto / Reprodução

Investigação aponta que empresário não foi morto 'por engano' e tinha amizade com membro de quadrilha
A Polícia Militar afirmou que o empresário Luiz Miguel Melek, de 40 anos, morto em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na quinta-feira (10), na cidade de Nova Bandeirantes (1.026km de Cuiabá), já tinha relação com pelo menos um outro membro da quadrilha. Luiz mora em Alta Floresta, mas morreu em Nova Bandeirantes, e a PM afirma que ele não foi feito refém, pois era amigo de Romário de Oliveira Batista, 35 anos, outro suspeito morto no confronto.


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A família de Luiz Miguel afirmou que ele é sócio-proprietário de uma oficina de motos da cidade de Alta Floresta, que emprega 15 funcionários, não tinha passagem criminal e foi morto por engano pelo Bope. 

Segundo a família o empresário teria chegado recentemente do Paraná e teria ido fazer frete de óleo para uma região de garimpo na manhã de quarta-feira (09). Durante a noite, Luiz mandou mensagem para esposa e na manhã do dia seguinte também. O empresário teria relatado que chegaria em Nova Bandeirantes por volta das 14h.

No entanto, após o confronto a Polícia Civil foi até a casa de Luiz Miguel, em Alta Floresta, e encontrou lá uma picape S10 branca, dentro da garagem. Foi verificado que o veículo está no nome de Romário de Oliveira Batista, um dos membros da quadrilha que praticava roubos a bancos.

Para a polícia isso já seria um indício que Luiz Miguel e Romário possuíam alguma relação. Além disso, foi apurado que Romário e Luiz Miguel já eram amigos em uma rede social. O comandante do Bope, tenente-coronel Ronaldo Roque, afirmou que a participação do empresário será comprovada.

"Ele tinha envolvimento, isso vai ser comprovado nos autos do inquérito que está sendo apurado e, obviamente, individualizada a participação de cada um dos indivíduos", disse o militar.

Confronto

O Bope foi acionado pela Força Tática, após os criminosos evitarem uma barreira e fugirem em uma caminhonete. Os policiais do Bope coletaram as informações e foram em busca dos suspeitos no meio da mata. Em dado momento, a equipe do Bope foi surpreendida por disparos de arma de fogo e iniciou-se um confronto armado. Quatro suspeitos foram atingidos.

Em fotos, que não serão publicadas pelo Olhar Direto, é possível notar que pelo menos dois dos criminosos foram atingidos por disparos na cabeça e também em outras partes do corpo. 

Com os bandidos foram encontradas roupas militares, armas e parte do dinheiro do roubo. As buscas, iniciadas há 6 dias, vão continuar até chegar a todos os envolvidos no crime da modalidade de Novo Cangaço.

A operação também continua por tempo indeterminado, com barreiras e incursões nos locais onde houve relatos de indícios e informações de presença de criminosos.


Atualizada às 14h12.
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