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Confronto com o Bope

Bustamante rebate denúncia de morte de empresário por engano: "para a família a pessoa é sempre inocente"

16 Jun 2021 - 17:39

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Fabiana Mendes

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Bustamante rebate denúncia de morte de empresário por engano:
O secretário de Estado de Segurança Pública Alexandre Bustamante afirmou que acredita no trabalho dos policiais militares no caso de Nova Bandeirantes. Segundo ele, sempre é difícil para a família admitir que seu parente está envolvido com algum crime. Recentemente, familiares de Luiz Miguel Melek, 40 anos, afirmaram que ele foi morto por engano pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), que era sócio-proprietário de uma oficina de motos da cidade de Alta Floresta que emprega 15 funcionários e não tinha passagem criminal.


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“A investigação está correndo, a possibilidade ou não da participação desse cidadão de Alta Floresta as investigações vão concluir ao final do relatório”, afirmou Bustamante nesta quarta-feira (16). “Eu acredito muito no trabalho da polícia. Eu não vou falar que houve acerto ou erro, mas eu vou falar que a polícia sabe o que está fazendo. É muito difícil a gente falar isso, mas é difícil a família, eu sou policial há mais de trinta anos, toda vez que a gente prende alguém, para a família a pessoa é sempre inocente. Mas ao final os elementos, os indícios e as provas vão dizer se ele tem culpa ou não”, completou.

Bustamante ainda afirmou que o tempo de investigação deste caso está dentro do prazo, visto que no último assalto desta magnitude foram necessários 35 dias para a Polícia concluir as investigações e recuperar tudo que havia sido roubado. “Nós estamos no 13º dia, mesmo assim ainda acredito muito no trabalho da segurança. Quatro já fizeram o confronto, a polícia não sai de casa para matar ninguém, mas se confrontar a segurança pública eles têm que se defender e muitas vezes os bandidos vão levar a pior”.

Para o secretário, este caso não representa um ‘retorno do novo cangaço’, como tem sido chamado, mas sim o final. “Nós passamos nove anos sem e vamos passar mais muito tempo sem, porque se vier para cá a nossa segurança vai dar uma resposta à altura”, disparou.

O caso

O bando envolvido no roubo as duas agências bancárias da cidade de Nova Bandeirantes (distante 1.026km de Cuiabá), entrou confronto com policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), na tarde da última quinta-feira (10). Os bandidos, que estavam fortemente armados, fizeram populares como reféns e levaram cerca de R$ 900 mil dinheiro dos locais no dia 04 de junho.

Segundo informado pelo Comando da PM, o roubo teve início pouco antes das 10h da manhã. Os criminosos empregaram uso de arma de fogo de grosso calibre, como metralhadoras, fuzís e escopetas calibre 12. Na fuga eles utilizaram uma caminhote.

Na porta do banco eles deixaram reféns sem camisa e com as mãos pra cima enquanto faziam o recolhimento do dinheiro. Para assustar e evitar a chegada dos policiais, eles dispararam vários tiros em frente a praça pública. 

Todo ato é semelhante ao usado no estilo novo cangaço, que estava extinto em Mato Grosso desde 2013. Por conta disso, os policiais que foram empregados na ação são os mesmos que foram instruídos na época em cursos de busca pela mata. 

Confronto

O Bope foi acionado pela Força Tática, após os criminosos evitarem uma barreira e fugirem em uma caminhonete. Os policiais do Bope coletaram as informações e foram em busca dos suspeitos no meio da mata. Em dado momento, a equipe do Bope foi surpreendida por disparos de arma de fogo e iniciou-se um confronto armado. Quatro suspeitos foram atingidos.

Em fotos, que não serão publicadas pelo Olhar Direto, é possível notar que pelo menos dois dos criminosos foram atingidos por disparos na cabeça e também em outras partes do corpo. Com os bandidos foram encontradas roupas militares, armas e parte do dinheiro do roubo. As buscas, iniciadas há 6 dias, vão continuar até chegar a todos os envolvidos no crime da modalidade de Novo Cangaço.

A operação também continua por tempo indeterminado, com barreiras e incursões nos locais onde houve relatos de indícios e informações de presença de criminosos.
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