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Sábado, 20 de abril de 2024

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De Mato Grosso, Ana Sátila é primeira atleta brasileira a embarcar para Olimpíadas de Tóquio

De Mato Grosso, Ana Sátila é primeira atleta brasileira a embarcar para Olimpíadas de Tóquio
Ana Sátila, atleta de Primavera do Leste (243 quilômetros de Cuiabá), foi a primeira brasileira a embarcar, no domingo (04), no aeroporto de Guarulhos rumo a Tóquio e será também a primeira representante do país a colocar o pé na sede das Olimpíadas de 2020, que acontecerá em 2021 por conta da pandemia de Covid-19. Este é seu terceiro ciclo olímpico, tendo ido pela primeira vez em 2012.  


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"Está sendo um dia incrível, o Comitê Olímpico do Brasil estava ali pronto, estou com uma sensação e uma energia muito gostosa em ser a primeira atleta a ir no Japão, estou extremamente feliz e tenho certeza que vai ser uma experiência incrível não só para mim, mas para todos os atletas que irão para Tóquio. Agora é um momento de preparação por ter chegado até aqui e vai ser um alívio muito grande quando eu chegar lá, estou muito grata pelo apoio e muito contente", disse a atleta que, apesar de ter nascido em Minas Gerais, foi criada na cidade do interior de Mato Grosso, onde iniciou a prática de canoagem.

A atleta de Mato Grosso irá participar de um período de treinamentos organizado pela Federação Internacional de Canoagem no canal artificial onde será realizada a disputa da modalidade slalom, na qual a mineira competirá no C1 e K1.

A disputa da modalidade nos Jogos Olímpicos começa em 25 de julho e vai até o dia 30.

Os próximos desembarques de equipes brasileiras em Tóquio serão: vela em 8/7, judô e rúgbi 10/7, e boxe 12/7. Depois disso haverá chegada de atletas em todos dias até o início das Olimpíadas, em 23 de julho.

Ana Sátila

No ano passado, a atleta de MT ganhou duas medalhas de ouro nas duas etapas da Copa do Mundo de Canoagem, que passou pela Eslovênia e França, na categoria C1. 

Em entrevista ao Olhar Direto, no ano passado, Ana disse acreditar que esta será uma edição especial dos Jogos. "Acredito que nós, atletas, a gente precisou se superar muito desde o início. Eu nunca fui acostumada a treinar em casa ou sozinha, sem técnico e sem uma equipe. Ter passado por isso, essa superação, eu aprendi muito. Foi um aprendizado incrível, uma bagagem de experiência muito grande que a gente continua usando em outros desafios. Eu consegui crescer muito e acho que foi um fator que ta me ajudando bastante. Eu conseguir sentir isso já nessas duas competições e o meu objetivo é levar essa experiência e aprendizado para os Jogos Olímpicos”.

Beneficiária do Programa Bolsa Atleta, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Seel), existente na época, ela aos 16 anos pisou em Londres para sua primeira participação nas Olimpíadas, mas sua carreira começou muito antes disso. Aos 12 anos, ela já era campeã brasileira.

“Para mim, o esporte muda a vida das pessoas, como mudaram a minha e de minha família inteira. A experiência e a bagagem que ele traz como profissional e pessoa, eu não consigo te citar outra coisa que te ajuda e impulsiona tanto quanto o esporte. Mudou minha vida. Tem sido um diferencial. Claro que é uma superação a cada dia. É difícil e árduo, mas esse gostinho quando você termina, se superou e conseguiu vencer, desde o campeonato municipal até o mundial, esse gostinho de superação é incrível e te marca. Com certeza para mim, a minha modalidade é um esporte incrível que mudou minha vida, mas tenho certeza que qualquer esporte ou modalidade tem esse dom de ajudar as pessoas”.
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