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VARIANTE ANDINA

Cobrado sobre barreira sanitária na fronteira, ministro afirma que país possui equipe e vacina para combater novas cepas

09 Jul 2021 - 18:14

Da Redação - Marcos Salesse / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Cobrado sobre barreira sanitária na fronteira, ministro afirma que país possui equipe e vacina para combater novas cepas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou nesta sexta-feira (9), durante sua chegada a Mato Grosso, sobre a possibilidade de entrada de novas cepas do coronavírus em território nacional. Segundo Queiroga, o Brasil possui uma equipe de vigilância em saúde preparada para detectar os casos e apenas a vacinação em massa pode diminuir os riscos. Ainda nesta manhã, o chefe da pasta recebeu um pedido para a implantação emergencial de bloqueio sanitário na fronteira do estado com países vizinhos, que deve ser analisada durante sua visita. 


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De acordo com Queiroga, as variantes são detectadas a partir do trabalho de equipes especializadas em vigilância genômica, que integram a equipe de vigilância em saúde. “O Brasil possui uma vigilância em saúde muito bem organizada e estruturada. Estamos acompanhando o surgimento dessas novas variantes, e também se elas podem causar mais problemas do que já temos, então a vigilância em saúde é o primeiro ponto”, comentou. 

Com a possibilidade de entrada de novas variantes no país, o ministro reforçou que apenas a vacinação em massa pode barrar a chegada destas novas cepas. “O segundo ponto é avançar na campanha de vacinação, porque mesmo essa variante Delta, por exemplo, pode ser controlada com as vacinas que nós dispomos no nosso Programa Nacional de Imunização”, disse.

Questionado sobre a chegada de novas doses para o avanço da campanha de vacinação, o ministro apresentou uma previsão otimista para os próximos meses. “Agora no mês de julho, o Governo Federal vai distribuir para estados e municípios cerca de 40 milhões de doses, e no mês de agosto teremos cerca de 60 milhões de doses. A consequência disso é a redução do número de casos, de internação e de óbitos”, finalizou. 

Apesar da perspectiva animadora, de acordo com a plataforma Localiza SUS, até esta quinta-feira (8), o estado de Mato Grosso segue com cobertura vacinal de apenas 14,23%. A discussão sobre as ações de controle sanitário específicos na fronteira devem devem ser pauta das reuniões programadas pelo ministro com lideranças locais.

Pedido de Fagundes 

O ministro recebeu um pedido para a implantação emergencial de bloqueio sanitário na fronteira do Estado para evitar a entrada de uma cepa andina do novo coronavírus. A medida consiste também na imunização da população que habita a extensão de fronteira com a Bolívia. 

O pedido partiu do  senador Wellington Fagundes (PL-MT), relator da Comissão da Covid-19. Ele alertou, durante sessão no Senado Federal, sobre os riscos da nova cepa do vírus e informou que pedirá ao ministro Queiroga a inclusão dos municípios instalados na zona de fronteira como prioridade do Programa Nacional de Imunização.

A medida inclui também a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. A intenção é o uso de vacinas da Janssen, em dose única. Ao todo, Mato Grosso tem 720 quilômetros de fronteira seca. O estado está entre os três estados com menos de 10% de sua população imunizada com as duas doses ou dose única de vacinas contra a Covid-19.
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