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​Resposta na ponta da língua

Prefeito defende imunização de jovens e vê equívoco da Defensoria: “não posso vacinar quem não quer”

09 Jul 2021 - 18:56

Da Reportagem Local - Max Aguiar/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Foto da recente vacinação do prefeito Emanuel Pinheiro

Foto da recente vacinação do prefeito Emanuel Pinheiro

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defendeu a nova estratégia de redistribuição de doses da vacina contra o novo coronavírus adotada diante das pessoas que se cadastram e deixam de comparecer no dia da imunização. A Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso recomendaram que a prefeitura respeite ordem etária decrescente. Emanuel, no entanto, vê um equívoco nesse posicionamento e avisa que já tem resposta para os questionamentos.


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“O questionamento da Defensoria que eu vi, foi em relação a vacinação de jovens, né? Como se jovem não tivesse que ser vacinado. E se teve uma conduta justa e acertada que e tomei foi essa. Ora, eu não posso vacinar quem não quer ser vacinado”, alegou Emanuel nesta sexta-feira (9), após encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queroga.
 
De acordo com o emedebista, a nova estratégia deu uma nova dinâmica à vacinação e acelerou o processo. “Ai você vai vacinar, marca, cadastra, tem horário marcado e você não vai. Eu vou ficar com a sua vacina até você resolver vacinar? Não. Eu vou vacinar quem quer vacinar. Ai inverteu”, alegou.
 
Emanuel contou que buscou inspiração no modelo adotado em outras cidades do país e o reformulou para a realidade cuiabana. “Chamei a equipe do Vacina Cuiabá, discuti com eles. Uma ideia que eu vi no Rio de Janeiro ou Brasília e adaptei para Cuiabá. Joga para o final da fila quem não vem e abre de 18 a 44 porque ai nós vamos vacinar. A vacina não pode ficar estocada. Olha o show que deu. Ai o pessoal começou a voltar”.
 
A Prefeitura terá de apresentar estudos técnicos que racionalmente embasaram a tomada da decisão e Emanuel explica que já tem sua resposta. “Não podemos guardar vacina para quem não quer ser vacinado ou para quem está no seu dia e não vai e acha que a vacina vai ficar esperando, com milhares de pessoas sonhando com o dia de ser vacinado. Então eu vou responder com essa verdade para a Defensoria, eu que estou com a caneta na mão, com a responsabilidade de imunizar a população. Sei como está o dia a dia e sei como está a procura da população da vacinação em Cuiabá, a decisão na hora H eu que tenho que tomar. Sei da preocupação dela, mas neste caso ela está equivocada”.
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