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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Detalhes do crime

Integrante do Novo Cangaço preso pela PM relata que foi recrutado em PE e tinha como tarefa evitar fuga de reféns

Foto: Reprodução

Integrante do Novo Cangaço preso pela PM relata que foi recrutado em PE e tinha como tarefa evitar fuga de reféns
Salvador Santos Portela, um dos integrantes do grupo que roubou R$ 900 mil das agências do Sicoob e Sicredi, no município de Nova Bandeirantes (1.026 quilômetros de Cuiabá), no dia 04 de junho, contou em depoimento para a Polícia Civil detalhes do crime, a forma como ele foi recrutado e qual era o seu papel no dia do fato.


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Conforme o depoimento de Salvador, Diego Almeida Costa, de 31 anos, que trabalhava no Estado da Bahia com instalação de placas solares, foi o responsável por recrutá-lo há aproximadamente dois meses. Na época, ele foi contratado para fazer uma estrutura para o também integrante da quadrilha, que acabou morto em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope).
 
Quando questionou qual seria a proposta, Diego teria dito a Salvador que seria roubar um banco e que a tarefa dele era ficar na porta de uma das agências para evitar que os reféns fugissem.
 
Dias antes de saírem de Petrolina, Salvaldor conheceu mais um integrante do grupo, com quem viajou até Mato Grosso.
 
Salvador ficou com o grupo que atacou a agência do Sicoob, junto com Cristiano de Jesus Nunes, de 28 anos e Franklis Souza de Jesus, conhecido como Frann. O primeiro foi morto em confronto e o segundo teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
 
No momento do roubo, Salvador cumpriu a sua tarefa e ficou na parte de fora do banco, sempre com os reféns. Ele ainda tentou atirar nas câmeras de segurança, mas a arma falhou.
 
O juiz Tibério de Lucena Batista converteu em prisão preventiva a detenção em flagrante imposta em face de Salvador.
 
“Nota-se, pelo modo de proceder na execução do crime, que a liberdade de Salvador Santos Portela que, através de sua conduta visualiza-se participação direta em associação criminosa vinculada à prática de roubo, é sério risco à ordem pública, uma vez há fundado receio de que solto torne a delinquir, situação essa que demonstra que a decretação da sua prisão preventiva é medida que se impõe, uma vez que a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão não se mostram suficientes e proporcionais às condutas praticadas”, salientou o juiz.
 
Ainda segundo o magistrado, a colocação do suspeito em liberdade serviria de estímulo à reiteração de práticas criminosas, bem como fomentaria a crença na impunidade. “Entendo que no caso em tela nenhuma medida cautelar, que não a prisão preventiva, seria viável de aplicação diante da conduta praticada e da natureza gravíssima deste delito”.
 
Um vídeo flagrou o momento que Salvador entrou no estabelecimento comercial e logo depois, conforme as imagens, foi abordado. Os policiais fizeram uma série de perguntas para saber se ele estaria escondido na mata e teria ido até a mercearia comprar algo para se alimentar. Na ocasião, Salvador confessou a participação no roubo e levou os policiais até seu esconderijo na mata. Com ele foram encontradas duas espingardas, munições, coletes balísticos, joias e a quantia de R$ 50.407,60.
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