O bastidor da política para escolha do candidato a vice-governador na chapa com Mauro Mendes (DEM), para a eleição de 2022, está a todo vapor. Muitos querem, mas o privilégio está nas mãos de um: o atual vice, Otaviano Pivetta. Porém, quando o assunto é eleição 2022, tanto Mauro quanto Pivetta correm do assunto. Mas, se houver mudança no quadro a esolha do novo vice pode vir da Assembleia Legislativa. 

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Uma fonte do Olhar Direto disse que tanto o presidente da ALMT, Max Russi (PSB), quanto o primeiro secretário, Eduardo Botelho (DEM) estão dispostos a ser vice de Mendes, principalmente porque se eleito abre uma brecha do vice concorrer ao cargo de governador em 2026. Por enquanto, nenhum deles confirma, mas em diversas reuniões esse assunto já foi debatido. 

Para os deputados da baixada cuiabana, o melhor indicado seria Botelho. Não pelo motivo de Max não ter requisitos, mas porque os votos de Botelho migrariam para os candidatos da região metropolitana. Todos sabem que a base eleitoral com maioria dos votos para Botelho é oriunda de Cuiabá, Várzea Grande, Livramento e Poconé. Por conta disso, se o governador abrir brecha para escolha do novo vice, Botelho deve receber maioria de apoio dos pares. 

Apesar da ALMT prometer "meter o pé na porta" para escolhar o futuro candidato a 02, a decisão necessita passar pela escolha de Pivetta. Há quem diz que ele não continuará como vice e deseja disputar o cargo de senador da República. Isso também mela outros planos, como o do atual deputado federal Neri Geller (Progressistas). 

Geller conta primeiramente com apoio do correligionário e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi e também espera receber o apoio formal de Mendes na campanha. Mas,o governador prometeu em 2020 que se Pivetta não disputasse a eleição suplementar ao Senado, na outra disputa ele receberia o apoio incondicional dele para qualquer cargo que fosse disputar. Com isso, se Pivetta vai à eleição da senatória, Mauro terá que cumprir a promessa e deixar Neri de lado. 

Mais uma vez a ALMT, leia-se a base governista, apareceria e apoiaria também a disputa de Pivetta, que por enquanto não está filiado em nenhum partido. Também, mesmo que remotamente, há a possibilidade de Pivetta não disputar nada e voltar para a iniciativa privada. 

Por enquanto, a frase que os políticos mais falam em qualquer questionamento sobre eleição é que disputa política só se fala em ano de disputa política. Enquanto isso, o atual senador e já declarado candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL) corre pelas beradas, visitando municípios e agora contando também com a base eleitoral da nora Janaina Riva (MDB).