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Balança no cargo

Wilson afirma que Botelho é nome ideal caso Dilmar entregue liderança do governo na AL

26 Jul 2021 - 11:45

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Wilson afirma que Botelho é nome ideal caso Dilmar entregue liderança do governo na AL
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) elogiou o trabalho do atual líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), que foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), em ação proveniente da Operação Rota Final, que apura  crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT) e balanço no cargo. Porém, disse que – caso ele entregue o posto – o candidato ideal seria Eduardo Botelho, ex-presidente da Casa de Leis.


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“Torço para que o deputado Dilmar continue à frente da liderança. Ele foi exitoso. Todos projetos do governo foram aprovados. Ele tem um estilo próprio, trabalha mais nos bastidores.  Porém, se ele realmente entregar a liderança, acho que o melhor nome para assumir, que é unanimidade, é Botelho”, explicou Wilson.
 
O tucano deixou claro que isto não foi algo conversado ainda, mas que é uma sugestão dada por ele. Questionado sobre porque não ele como o líder do governo na Casa de Leis, explicou: “Acho que o governador tem que ter o melhor, e neste momento é o Botelho. Tem consenso, é praticamente unanimidade. Navega bem com todos os lados”.
 
Recentemente, Botelho saiu em defesa do colega Dilmar e garantiu que não há motivos para que o correligionário deixe a liderança do governo estadual no Legislativo.
 
“O Ministério Público tem investigado tudo e o político é o mais investigado. Qualquer denúncia o MP investiga e não está errado, é uma das funções. O homem público passa por tudo isso, agora ele vai ter a oportunidade de provar sua inocência. Acredito piamente na inocência do deputado Dilmar. Não vejo motivo para tirá-lo da liderança”, afirmou.
 
Ainda de acordo com Botelho, todos os deputados da base tem defendido a continuidade do de Dilmar na função.
 
Dilmar Dal Bosco (DEM) e Pedro Satélite (PSD), alvos da operação, integraram a Comissão Especial de Transportes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nas condições de relator e presidente. Ambos agiram, segundo investigação, para atrapalhar procedimento licitatório. A terceira fase da “Operação Rota Final” busca apurar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT) . 
 
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de Dilmar, Pedro Satélite e da assessora parlamentar. Foi cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.
 
A investigação, iniciada na Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), ao GAECO-MT em meados de 2019, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do NACO Criminal. O Inquérito policial possui 47 volumes de elementos de informações.
 
Para Dilmar, a ação foi falha e injusta, e na época ele só estava fazendo seu trabalho como parlamentar. “Eu acredito que daqui a uns dias nós não vamos poder ser parlamentares, não vamos poder ser legislador. Até porque proposituras são apresentadas todos os dias dentro do parlamento, e muitas proposituras são inconstitucionais, como essa própria PEC. É o direito de cada um ter uma defesa. Chega lá dentro da Assembleia, da legislativa, vários problemas de setores segmentos, e você tem que trabalhar por isso”, argumentou.
 
“Dentro da Assembleia aparece todos os pedidos, e aí você defende o que acha que está certo. Um estudo feito pela empresa, quando feito lá em 2010, falava de quase 8 milhões de usuários dentro do estado de Mato Grosso. Um relatório da Ager em 2014 falava que tinha metade. Quando o Projeto de Lei veio para aprovar em 2011, vários colegas deputados usaram a tribuna falando, olha, isso aqui é um ctrl C ctrl V, na justificativa tinha o estado do Ceará, inclusive, isso tudo foi mostrado”, completou. Segundo Dilmar, o projeto da licitação apresentava falhas. Ele é acusado de tentar atrapalhar o procedimento licitatório para beneficiar a Verde Transportes.
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