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IMPACTO DA PANDEMIA

Secretário diz que ensino remoto se mostrou ineficiente e cita recorde de abandono escolar

26 Jul 2021 - 14:00

Da Redação - Airton Marques e Wesley Santiago / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Secretário diz que ensino remoto se mostrou ineficiente e cita recorde de abandono escolar
O secretário estadual de Educação (Seduc), Allan Porto, confessou que apesar das medidas adotadas pelo governo, as aulas remotas durante a pandemia da Covid-19 foram ineficientes e resultaram no aumento da evasão escolar nas unidades estaduais de Mato Grosso. Por isso, reforçou a defesa do início das aulas em sistema híbrido (que une elementos do ensino presencial e do online) a partir do dia 3 de agosto.


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“Sendo bem sincero, os alunos não tem muita paciência de ficar em frente a um computador, nem o professor. A eficiência do ensino remoto tem sido muito baixa e isso não substitui o professor dentro da sala de aula. Estamos batendo recorde de abandono escolar. Por isso o governo tem feito todos esses investimentos para que o aluno não abandone a escola”, disse, durante coletiva nesta segunda-feira (26), no Palácio Paiaguás.

Apesar das reclamações do Sintep-MT, que se posiciona contrário ao retorno das aulas presenciais antes da imunização de todos os profissionais da educação, Allan afirmou que tem conversado com todos os setores e recebido apoio.

“A gente tem conversado muito com a rede. Nos últimos dois meses andei mais de 30 municípios. Temos dado do início do ano de que 82% dos alunos querem voltar para as aulas presenciais. É um número significativo”, declarou.

Investimentos

Ainda na coletiva, o governador Mauro Mendes (DEM) destacou que o estado tem feito e planejado investimentos para a área da educação. O objetivo é fazer com que Mato Grosso deixe a 22ª posição no Ideb, que mede a qualidade do ensino nas escolas públicas.

“O governo tem feito importantes investimentos por meio da Seduc para a melhoria da infraestrutura das nossas escolas, investimentos importantes na área pedagógica e na qualificação dos nossos profissionais. Existe um conjunto de ações que está sendo pensado e executado para que no médio prazo nós consigamos tirar Mato Grosso dessa vergonhosa posição: a 22ª pior educação no Ensino Médio. É uma posição muito vergonhosa para o estado”, afirmou.

O governador também avaliou que a pandemia trouxe graves prejuízos e que será necessário um “esforço gigantesco” para recuperar tal situação. “Teremos um sistema de avaliação continuada dentro das nossas escolas. Não vamos esperar de dois em dois anos para ter o Ideb para, somente ai perceber que estamos ruins. São três avaliações anuais em nossa rede, feitas de forma independente, para que possamos melhorar a qualidade de ensino. Não medidos esforços sob o ponto de vista dos investimentos disponíveis. A educação irá acolher os resultados nos próximos anos”.
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