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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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INVESTIGADO PELO MPE

Ainda na liderança, Dilmar passa cinco horas no Palácio Paiaguás, faz reunião na Casa Civil e evita imprensa na saída

Foto: Olhar Direto - ALMT

Ainda na liderança, Dilmar passa cinco horas no Palácio Paiaguás, faz reunião na Casa Civil e evita imprensa na saída
Está mantido o suspense sobre a liderança do Governo na Assembleia Legislativa, que atualmente está sob a coordenação do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), correligionário do governador Mauro Mendes (DEM). Nesta manhã de segunda-feira (26), Dilmar ficou por mais de cinco horas na Casa Civil e evitou a imprensa, saindo do Palácio Paiaguás pela parte de trás do prédio. 


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Dilmar, inclusive, antes de falar com o governador, foi visto conversando com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, na escadaria dos fundos do Palácio. Ao perceber que estava sendo filmado, Dilmar voltou para a parte de dentro do órgão público e depois não foi mais visto pelos repórteres. Seus assessores saíram do prédio e também não informaram sobre a próxima agenda do deputado. 

Mais cedo, em coletiva à imprensa, o governador Mauro Mendes voltou a defender Dilmar como líder e disse que ele não fez nada de errado enquanto seu principal aliado na Casa de Leis. Mesmo denunciado pelo Ministério Público, Dilmar não emitiu nota em sua defesa ou se pronunciou oficialmente. Sua situação fica ainda mais delicada porque na Assembleia Legislativa também já se fala em mudança. Segundo o deputado Wilson Santos (PSDB), se Dilmar pedir para sair da liderança, Eduardo Botelho (DEM) é consenso entre os colegas para ser o indicado ao governador. 

Ao Olhar Direto, Botelho , que está de férias com a família, disse que ninguém falou com ele. "Comigo ninguém falou. Não estou sabendo de nada. Acho que é mais uma fakenews", comentou o deputado via WhatsApp ao ser questionado sobre o assunto. 

Mauro Carvalho, porta-voz do governo, também respondeu sobre a conversa com Dilmar na escadaria e desconversou, dizendo que o assunto era outro. "Era agenda para marcar a vinda do presidente do sindicato dos despachantes. A reunião que tivemos foi com a galera do Detran para tratar de uma pauta de Sinop", concluiu Carvalho. 

O governador mais cedo também respondeu que Dilmar não pediu para sair e nem ele pensaria em mudança, por enquanto. Com isso e também com a Assembleia em recesso parlamentar de mais uma semana, o caso segue sem muita agilidade e com Dilmar no cargo, apesar de estar balançando. 

Acusações

Dilmar Dal Bosco (DEM) e Pedro Satélite (PSD), alvos da operação, integraram a Comissão Especial de Transportes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nas condições de relator e presidente. Ambos agiram, segundo investigação, para atrapalhar procedimento licitatório. A terceira fase da “Operação Rota Final” busca apurar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT) . 
 
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de Dilmar, Pedro Satélite e da assessora parlamentar. Foi cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.
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