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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Medeiros diz que Mauro é ‘bem-vindo’ ao grupo de Bolsonaro: “quem quer pegar galinha não vai dizer ‘xô’”

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Medeiros diz que Mauro é ‘bem-vindo’ ao grupo de Bolsonaro: “quem quer pegar galinha não vai dizer ‘xô’”
Apesar de não ter sido convidado para a reunião realizada entre o governador Mauro Mendes (DEM), o presidente Bolsonaro (sem partido) e outras lideranças políticas, o deputado federal José Medeiros (PODE) viu com bons olhos o que chamou de tentativa de aproximação do governador com o presidente. Segundo o parlamentar, ele prefere não polemizar com o chefe do executivo estadual, e Mendes é bem-vindo ao grupo de Bolsonaro: “quem quer pegar galinha não vai dizer ‘xô’”.


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A reunião aconteceu em Brasília na manhã de terça-feira (27), e além de Mauro estavam os senadores Wellington Fagundes (PL), Jayme Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD), Mauro falou sobre o cenário político atual e melhorias em rodovias federais em Mato Grosso, construção de casas populares e também projetos para o Turismo.

“Eu não conversei com o presidente depois, então não tenho nada a dizer dessa visita, porque eu não estive lá, não participei, não sei como foi, não sei se houve tratativas, não sei se foi só para tirar uma foto. Eu só sei que é positivo para o Mauro essa aproximação com o presidente. Eleitoralmente para o Mauro é positiva essa aproximação com o presidente”, afirmou Medeiros ao Olhar Direto, sobre o encontro.

Além da reunião com Mauro, Bolsonaro também se reuniu com vários parlamentares em seu gabinete, mas Medeiros não participou. Segundo o deputado, o governador Mauro Mendes (DEM) faz certo ao tentar se aproximar de um presidente que tem 70% de aprovação em Mato Grosso. “Ele agora está certo, mas esteve errado o tempo todo. Acho que ele deveria ter feito isso desde o início, mas ainda bem que recuperou a tempo”, argumentou.

Bolsonarista convicto e pré-candidato ao Senado em 2022, Medeiros não vê esta aproximação como uma ameaça à possível chapa da ‘direita’ nas próximas eleições. Apesar de nunca ter conversado sobre Mauro com o presidente, e afirmar que ainda é cedo para tratar de eventuais apoios e chapas, o deputado acredita que a ‘transferência’ de votos do público do presidente só acontecerá se realmente houver verdade nessa aproximação.

“A identificação não é só assim, de uma hora para outra eles irem lá, dar uma forçada na barra e agora o presidente apoia. Não é assim. Não é se jogar na frente e já pega 70% dos votos, não é. Isso aí ou você constrói... quer dizer, tem um tempo para construir. Pode ser construído sim, mas vai depender da competência deles de mostrar que isso não é só uma mudança eleitoral, que é realmente uma mudança de conceito deles e que passaram a pensar de acordo com esse conceito que está aí”, afirmou.
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