Conforme investigação da Polícia Federal, durante a Operação Curare, deflagrada nesta sexta-feira (30), em Cuiabá, o grupo que fraudou contratações no âmbito da Secretaria de Saúde da Capital, chegou a movimentar R$ 100 milhões de forma ilícita. Contudo, a investigação demonstrou a existência de subcontratações entre as pessoas jurídicas, que, em alguns casos, não passam de sociedades empresariais de fachada. Simultaneamente ao agravamento da pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2, o núcleo empresarial passou a ocupar, cada vez mais, postos chaves nos serviços públicos prestados pela Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, assumindo a condição de um dos principais fornecedores da Prefeitura de Cuiabá, com pagamentos ao grupo que superam R$ 100 milhões entre os anos de 2019 a 2021.
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