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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Curare

Veja lista de alvos da operação da PF que investiga possíveis fraudes na Saúde

Foto: Olhar Direto

Veja lista de alvos da operação da PF que investiga possíveis fraudes na Saúde
Vinte pessoas e empresas, além da Secretaria Municipal de Saúde, foram alvo de busca e apreensão da Operação Curare da Polícia Federal na última sexta-feira (30). Dentre eles estão o secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, e o interino da Secretaria de Gestão, Alexandre Beloto, e empresas como a Hipermed e a Ultramed. A lista foi divulgada pelo site RDNews.


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A operação Curare ocorreu com apoio do Denasus (Ministério da Saúde) e visa desarticular uma organização criminosa investigada pelo envolvimento em fraudes a contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos a título “indenizatório”, em ambos os casos sem licitação.  

O nome da operação policial, curare, remete a substâncias tóxicas que produzem asfixia pela ação paralisante do sistema respiratório, cuja origem é associada ao conhecimento tradicional indígena. Na medicina, fármacos curarizantes são empregados em unidades de terapia intensiva, auxiliando o procedimento de intubação.
 
Veja a lista:
 
Alexandre Beloto Magalhães de Andrade
Antônio Kato
Célio Rodrigues da Silva
Douglas Castro
Douglas Castro ME
Empresa Cuiabana de Saúde Púbica
Felipe de Medeiros Costa Franco
Hellen Cristina da Silva
Hipermed Serviços Médicos & Hospitalares LTDA
Ultramed – Serviços Médicos & Hospitalares LTDA
IBRASC – Instituto Brasileiro Santa Catarina
Luiz Antônio Possas de Carvalho
LV Serviços Médicos e Hospitalares LTDA.
Maicom dos Santos
Marcelo Pereira da Silva
Smallmed Serviços Médicos e Hospitalares Eireli
Mhayanne Escobar Bueno Beltrão Cabral
Miriam Flávia Caldeira Jamur
Paulo Roberto de Souza Jamur
Paulo Jamur Sociedade Individual de Advocacia
Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá / MT 


A suposta organização criminosa alvo da operação 'Curare'estaria envolvida em fraudes de contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos destinados ao gerenciamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para o tratamento de pacientes com Covid-19. A operação tem apoio do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS).
 
De acordo com informações da Polícia Federal,​ o campo de atuação do grupo criminoso é de onde se origina o nome da operação policial. Curare, remete a substâncias tóxicas que produzem asfixia pela ação paralisante do sistema respiratório, cuja origem é associada ao conhecimento tradicional indígena. Na medicina, fármacos curarizantes são empregados em unidades de terapia intensiva, auxiliando o procedimento de intubação.

Em Cuiabá, a atuação do grupo se concentra na prestação de serviços especializados em saúde no âmbito do Município da Capital. A organização atuava no requerimento de verba pública em título “indenizatório”, em ambos casos sem licitação.

As contratações emergenciais e os pagamentos “indenizatórios”, porém, abarcam serviços variados como a realização de plantões médicos, disponibilização de profissionais de saúde, sobreaviso de especialidades médicas, comodato de equipamentos de diagnóstico por imagem, transporte de pacientes, entre outros, conforme informou a Polícia Federal. 

As empresas investigadas fornecem orçamentos de suporte em simulacros de procedimentos de compra emergencial, como se fossem concorrentes. Contudo, a investigação demonstrou a existência de subcontratações entre as pessoas jurídicas, que, em alguns casos, não passam de sociedades empresariais de fachada. 

Simultaneamente ao agravamento da pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2, o núcleo empresarial passou a ocupar, cada vez mais, postos chaves nos serviços públicos prestados pela Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, assumindo a condição de um dos principais fornecedores da Prefeitura de Cuiabá, com pagamentos ao grupo que superam 100 milhões de reais entre os anos de 2019 a 2021. 
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