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Gilberto defende volta às aulas: “Nas escolas o risco é muito menor do que ir ao shopping”

04 Ago 2021 - 18:04

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gilberto defende volta às aulas:  “Nas escolas o risco é muito menor do que ir ao shopping”
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, defendeu o retorno das aulas na rede estadual de ensino. Segundo ele, o risco de ser infectado com o novo coronavírus (Covid-19) indo à escola é menor do que indo ao shopping ou ao supermercado. O gestor ainda afirmou que confia no secretário de Educação Alan Porto e nos protocolos sanitários adotados pelas escolas.


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“O secretário Alan se empenhou muito em cima de um protocolo que foi construído junto à Secretaria de Estado de Saúde para adotar todas as escolas das condições necessárias para esse retorno, de forma híbrida, parte presencial, parte à distância. Tenho certeza que o secretário Alan e toda a equipe da Seduc estão empenhados para assegurar a maior segurança possível daquilo que é necessário para que as medidas não farmacológicas sejam seguidas, e nós acreditamos na competência deles para isso”, afirmou nesta terça-feira (3).

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) já afirmou que irá retornar aos trabalhos, mas manterá o estado de greve e vai realizar diariamente dossiês sobre as condições sanitárias e de infraestrutura das unidades educacionais de Mato Grosso.

Gilberto, no entanto, afirmou que não entrará nessa seara. “O país inteiro está retornando as aulas, tem município que há muito tempo a rede privada já retornou, tem município que a rede pública já está funcionando, mas a decisão de defesa de interesse sindical é uma autonomia do sindicato, eu não entro nessa seara, acho que a gente tem que observar os efeitos colaterais que podem ter o retorno. Tudo tem risco. Se você resolver hoje à noite sair e ir para um dos bares que estão lotados em Cuiabá, você está correndo risco, mas nas escolas o risco é muito menor do que ir ao shopping, ao supermercado, comparecendo nos eventos que acontecem nos bairros, e quem está perdendo muito com isso é essa geração que no futuro vamos precisar e hoje está praticamente sem estudar”, defendeu.

O secretário ainda lembrou que todos os profissionais da educação que quiseram já foram vacinados com a primeira dose, e se mostrou contra o adiantamento da segunda dose da vacina. “Quem não foi vacinado é aquele que se recusou. Como a maioria deles tomou AstraZeneca, muitos deles, tem que esperar o tempo regulamentar para aplicar a segunda dose com a maior eficácia possível. Vejo muita gente falando em antecipar a vacina da segunda dose. Existe perda substancial, segundo os laboratórios, se adiantar dez dias, perde 10% de eficiência nisso. Então o Ministério tomou a decisão, encaminhou nota técnica para que não se faça antecipação, mas a maioria, ou seja, quase a totalidade dos trabalhadores da educação foram imunizados porque foram encaminhadas vacinas a todos os municípios para fazer isso”, argumentou.
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