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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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POLÊMICA NACIONAL

Emanuel afirma que Bolsonaro tem razão, mas voto impresso não é pauta urgente

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emanuel afirma que Bolsonaro tem razão, mas voto impresso não é pauta urgente
Ao voltar a ser questionado sobre o voto impresso auditável, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reforçou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até tem razão ao liderar o movimento, mas pondera que no país há outras pautas a serem debatidas de forma mais urgente.


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“Claro que a segurança do voto e o estado democrático de direito exige eleições limpas. Mas entendo que temos outras pautas que merecem atenção muito maior das nossas autoridades, mas o presidente não está errado”, afirmou.

Já em relação aos ataques de Bolsonaro, que chegou a afirmar que as eleições de 2022 podem não ocorrer, caso o voto impresso não esteja valendo, Emanuel defende que é necessário entender o presidente, que estaria apenas se defendendo dos ataques sofridos.

“Ataque á democracia é deplorável. Acho que o presidente é muito espontâneo e tem personalidade muito forte. Sinto que o presidente sofre ataques, assim como eu, então dá vontade de explodir e falar. Eu tenho um temperamento mais equilibrado e o presidente é mais emoção, mais explosivo. Tem que dar um desconto, pois a injustiça nos deixa indignado”, completou.

Nesta semana quem também se manifestou sobre a polêmica foi o governador Mauro Mendes (DEM). O chefe do Executivo estadual defendeu a mudança e diz que a população não pode mais conviver com a dúvida gerada pela urna eletrônica.

A última tentativa de introduzir o voto impresso foi em 2015, quando Bolsonaro apresentou como uma emenda à minirreforma eleitoral feita naquele ano. O Congresso aprovou, mas a medida acabou sendo considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018, já que criaria situações em que falhas na impressora ou até um sequenciamento de cédulas permitiria identificar em quem determinado eleitor votou.

O tema agora volta a ser debatido. Na quinta-feira (05), a comissão especial criada para debater a PEC 135/2019, também conhecida como PEC do Voto Impresso, rejeitou a proposta por 23 votos a 11. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), decidiu levar a matéria para votação em plenário. Para ser aprovada, a PEC terá que obter 308 votos no mínimo.
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